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São João XXIII

Papa (†1963)

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Antoine Mekary | ALETEIA

No dia 12 de outubro de 1958, o cardeal Ângelo Roncalli havia viajado para Roma com a finalidade de participar, junto com outros cardeais, do conclave que fora organizado após os funerais do papa Pio XII. Certamente ele não poderia imaginar que sairia dessa reunião eleito papa: seu desejo profundo sempre fora o de ser um pastor de almas, modesto e simples como um pároco de aldeia. De fato, ele havia nascido na cidadezinha de Sotto il Monte, um lugarejo da região de Bergamo, na Itália do Norte. Nasceu no dia 25 de novembro de 1881, e era filho de pobres camponeses da região, que tiveram todo o cuidado de batizá-lo na igrejinha de Santa Maria, a mesma onde ele iria celebrar sua primeira missa na festa da Assunção de Maria do ano de 1905. Com efeito, logo após sua ordenação, ficou quinze anos em Bergamo trabalhando como secretário de seu Bispo e professor no seminário diocesano. Por ocasião da eclosão da Primeira Guerra Mundial, ele foi convocado como capelão militar. Em 1921 ele irá para Roma e, em seguida, será iniciado na carreira diplomática ao ser enviado para a Bulgária e para a Turquia como visitador apostólico. Em 1944 assumirá o encargo de núncio apostólico em Paris e, em 1953, será nomeado Patriarca de Veneza. Sempre teve uma vida simples, desviando-se dos holofotes. Até que chegou o ano de 1958 e sua eleição ao sólio pontifício. Muitos ficaram surpresos com sua eleição: alguns jornais da época logo reclamaram, pois haviam visto em sua origem pobre, um indício de um papa simplório. Papa João XXIII podia ser muitas coisas, mas não um simplório. Considerado um papa de transição – era já velho, quando foi eleito – teve uma ação destinada a marcar indelevelmente o rosto da Igreja para o futuro: em 1959 anuncia a convocação de um concílio, o Concílio Vaticano II. Atento aos sinais dos tempos, Papa João XXIII promoveu o ecumenismo e a paz. Homem do diálogo e da caridade, fez sentir a todos os homens – católicos e não católicos – a proximidade de Deus. Pouco tempo depois, o “Papa bom”, como as multidões de peregrinos o haviam apelidado, foi ao encontro do Pai eterno. O milagre que o elevou às honras do altar foi concedido à Irmã Catarina Capitani, uma freira das Filhas da Caridade: portadora de um tumor no estômago e desenganada pelos médicos, ela e suas coirmãs rezaram ao “Papa bom”, para que Deus pudesse conceder a graça. No dia 25 de maio de 1966, o Papa lhe teria aparecido e dito de não temer, pois iria ser curada. Disse ainda: “Vocês me arrancaram do coração esse milagre!”. Antes de desaparecer lhe fez uma grande recomendação: nunca deixar de rezar o terço. Papa João XXIII foi canonizado pelo Papa Francisco no dia 27 de abril de 2014. O martirológio romano coloca a data de culto no dia 3 de junho, dia de sua morte, no entanto, o calendário romano geral celebra sua memória no dia 11 de outubro, dia da abertura do Concílio Vaticano II. 

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