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Santa Luísa de Marilaque

Viúva e religiosa (†1660)

Biblia

ANDRANIK HAKOBYAN | Shutterstock

Luísa de Marilaque nasceu no ano 1591. Seu pai pertencia a uma das mais importantes famílias da França, de sua mãe, ao contrário, nada se sabe. Luísa foi reconhecida pelo pai que cuidou de sua educação. Com onze anos de idade seu pai faleceu e, infelizmente, a família da madrasta não se preocupou muito com ela. Ela tinha o desejo de se tornar freira, mas por causa da saúde frágil, foi vivamente desaconselhada. Por esse motivo, contra sua vontade, os parentes arranjaram-lhe um matrimônio de conveniência. Luísa tinha então apenas 22 anos. Em sua nova vida de casada, Luísa teve um filho, mas não se encontrava feliz: era sempre assaltada por pensamentos escrupulosos, pelo remorso de não ter sido firme em seu propósito de entrar no convento e por aquilo que ela considerava como pecados. O encontro com dois grandes santos – Francisco de Sales e Vicente de Paula – serão fundamentais para sua conversão interior. Certa vez ela foi tocada por uma graça especial: compreendeu que deveria cuidar de seu marido até que ele morresse e cuidar de seu filho até que pudesse endereçá-lo aos cuidados de uma instituição para os filhos dos nobres, onde receberia uma boa educação. A partir daí ela estaria livre para se dedicar ao seguimento do Senhor. Encontrou grande paz e alívio nessa intuição profunda. Efetivamente, logo em seguida seu marido fica doente e ela o assiste com dedicação e carinho até o momento de sua morte, ocorrida em 1626. Após a morte do marido, Luísa começa uma trajetória, conduzida pelo Senhor, e que a levará à vida religiosa. Encontrará importante ajuda para seu renascimento espiritual em são Vicente de Paula e, desse encontro, ambos se tornarão campeões da caridade. No ano de 1633 fundaram as Filhas da Caridade, um instituto religioso destinado a ajudar os pobres e que, naquele momento, representava uma grande novidade na Igreja. Após anos de serviço aos pobres, irmã Luísa cerrou os olhos em seu convento, no dia 15 de março de 1660, amparada por suas coirmãs. A seu pedido, seu funeral foi cercado de simplicidade. O Papa Bento XV a beatificou em 1920 e, no dia 11 de março de 1934, foi canonizada pelo Papa Pio XI. Em 1960, São João XXIII a proclamou padroeira das Obras Sociais. 

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