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Nossa Senhora das Dores

Invocação Mariana

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A devoção à Nossa Senhora das Dores tem como ponto de partida as páginas dos evangelhos. A piedade e a devoção por Nossa Senhora logo inspiraram em seus devotos um olhar particular voltado para as páginas da Sagrada Escritura, especialmente aquelas em que aparecia a figura da Mãe de Jesus e Mãe nossa. Houve quem individuasse nos relatos bíblicos as experiências de Maria, tanto de suas alegrias como também de suas tristezas, ou dores. Para o título mariano de Nossa Senhora das Dores, olhou-se para o evangelho de Lucas, nos relatos ligados ao menino Jesus, e encontrou-se a figura do velho Simeão que, além de profetizar sobre o Filho de Maria, preanuncia à Nossa Senhora as dificuldades que deverá encontrar, simbolizadas na “espada” que deverá atravessar seu coração (cf. Lc 2,34-35). Aí temos tradicionalmente individuada uma primeira “dor” de Maria. A segunda dor é entrevista no episódio da fuga no Egito, para escapar da dura perseguição de Herodes (cf. Mt 2,13-21). Sua terceira dor está simbolizada pela perda do Menino Jesus no Templo de Jerusalém: Jesus havia completado 12 anos e, ao visitarem Jerusalém, Maria e José o perdem e o procuram durante três dias ao longo da caravana, até encontrá-lo no Templo, em meio aos doutores da Lei (cf. Lc 2, 41-51). A quarta dor de Maria está vivamente representada por seu doloroso encontro com Jesus, o Filho querido, agora todo ensanguentado na Via dolorosa: Jesus subindo o Calvário, levando sobre as costas a cruz, encontra sua Mãe ao longo do caminho (cf. Lc 23, 27-31). A quinta dor: Maria aos pés da cruz contempla seu Filho crucificado (cf. Jo 19, 25-27). Sua sexta dor é quando acolhe em seus braços Jesus que havia morrido na cruz (cf. Mt 27,55-61) e sua sétima e última dor é quando ela vê seu Filho amado ser enterrado no sepulcro, do qual ressuscitará depois de três dias (cf. Mt, 23,57-61).

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