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Santo Eriberto de Colônia

Bispo (1021?)

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Antoine Mekary | ALETEIA

Ainda muito jovem e já tem uma carreira meteórica. Na verdade, ele nasceu já numa carreira, pois era filho de uma família que produziu um considerpavel número de líderes para o estado, para o exército e também para a Igreja. Eriberto fez seus ótimos estudos na escola da catedral em Worms, uma verdadeia fábrica de clérigos, e depois continuou seus estudos entre os severos monges de Gorze perto de Metz, no que é hoje a França. Destinado ao sacerdócio, antes de ser ordenado, com apenas vinte e cinco anos, havia já se tornado chanceler do imperador Ótão III para os assuntos da península itálica. Mas é bom lembrar que o próprio imperador tinha apenas 14, e era a mãe deste quem realmente governava. Ordenado presbítero em 995, Eriberto apenas 4 anos depois já havia se tornado arcebispo de Colônia. Na época da sua nomeação, ele estava na Itália junto com o imperador, que agora governa plenamente e adorava viver em Roma, como os governantes do antigo Império. Eriberto recebeu a ordenação episcopal em Colônia em 999, três anos depois estará novamente na Itália, ao lado de Ótão III que fugira de uma revolta de Roma, e que estava morrendo – talvez de malária -, com apenas vinte e dois anos de idade nas proximidades de Viterbo. Eriberto o auxilia em sua agonia e, após a morte do imperador, acompanha seu corpo na longa jornada para a Alemanha – até Aachen – com o exército imperial que às vezes tem que abrir caminho com a força das armas. É neste ponto sua carreira política termina. Em Aachen, ele foi preso por ordem do Príncipe da Baviera, que mais tarde se tornou o imperador Henrique II. Uma vez solto, Eriberto perde seus encargos no Estado, e raramente o consultam novamente. Então, pela primeira vez, o encontramos em tempo integral em Colônia. O infortúnio político lhe faz muito bem. Aprende a ser um bispo para valer, descobrindo a vida dos pobres e os deveres de todo homem da Igreja para com eles. Permanece em sua diocese, passa por todas as cidades e vilas e raramente sai delas. Não há notícias dele como pregador ou escritor, mas fala-se cada vez mais da vida severa que se impõe. Eriberto, o estadista, torna-se o salvador e o amigo, o aliado dos pobres. E então acontece que a gratidão do povo lhe atribui milagres já em vida. Quando chega a chuva, depois de uma terrível seca que deixou as pessoas famintas, todos gritam em Colônia: “As orações do bispo Eriberto nos salvaram”. Seu capelão escapa de uma doença grave, uma mulher cega recupera a visão: e cada vez mais surgem rumores sobre os “milagres do bispo”. Esta fama persiste muito depois de sua morte, e por séculos sua intercessão será invocada, por exemplo, para que houvesse chuva em épocas de seca. Ele está sepultado na igreja do mosteiro que fundou em Deutz, na atual área urbana de Colônia. O Martirológio Romano o enumera entre os santos, lembrando que ele “iluminou o clero e o povo praticando as virtudes que pregava”.

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