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Meditação do diaTerça-feira 18 Maio

Glorifica teu Filho, para que teu Filho também te glorifique
Para que o mediador entre Deus e os homens, o homem Cristo Jesus, fosse glorificado em sua ressurreição, ele primeiro foi humilhado em sua paixão. Nenhum cristão duvida disso: é evidente que o Filho foi glorificado segundo a forma de escravo, que o Pai o ressuscitou e o fez sentar-se à sua direita. Mas o Senhor não diz só: “Pai, glorifica teu Filho”, ele acrescenta: “para que teu Filho te glorifique”.
Perguntamos, e com razão, como o Filho glorificou o Pai. Na verdade, a glória do Pai, em si mesma, não pode aumentar nem diminuir. Era menor, entretanto, junto aos homens quando Deus se manifestou na Judeia e seus servos louvaram o nome do Senhor do nascer ao pôr do sol. Isso foi realizado pelo Evangelho de Cristo, que fez as nações conhecerem o Pai por meio do Filho: assim o Filho glorificou o Pai. Se o Filho tivesse morrido e não tivesse ressuscitado, ele não teria sido glorificado nem pelo Pai nem o Pai por ele. Agora, glorificado pelo Pai em sua ressurreição, ele glorifica o Pai por meio da pregação de sua ressurreição. Isto aparece na mesma ordem das palavras: “Pai, glorifica teu Filho para que teu Filho te glorifique”, como se dissesse: “ressuscita-me, para que, por mim, possas ser conhecido em todo o universo”. Deus é glorificado quando a pregação faz com que os homens o conheçam e quando é ele aceito pela fé daqueles que crêem nele.

Santo Agostinho
Sermão sobre o Evangelho de João, 104-105.
Bispo de Hipona.
Ele é um dos quatro grandes padres da Igreja latina.
É Doutor da Igreja (354-430).

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