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Sexta-feira 19 Abril |
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Oração do dia
Festividade do diaHistórias de Santos

Bem-aventurados Davi Okelo e Gildo Irwa

Catequistas e mártires (†1918)

DAUDI OKELO

Rachel Strohm CC

Santo do dia

Dois meninos: Davi tem 16 anos e Jildo 13; ambos são catequistas em Uganda, África e pertenciam ao povo Acoli. Por várias vezes os missionários combonianos tentaram chegar na região Norte de Uganda, mas sem sucesso. Até que em 1915 o sprimeiros missionários chegaram primeiro em Gulu e depois em Kitgum, região a qual pertenciam as aldeias de Davi e Jildo. Davi nasceu por volta do ano 1902, na aldeia de Ogom-Payra. Seus pais eram pagãos e ele foi o primeiro a entrar em contanto com os missionários, sendo batizado no dia 6 de junho de 1916. Jildo, mais jovem, nasceu em meados de 1906 em Labongo Bar-Kitoba e foi batizado junto com Davi: ambos desenvolveram uma intensa amizade. Dentro da estratégia dos missionários, eles preferiam instruir catequistas autóctones para que houvesse uma propagação mais eficaz da fé cristã. Davi tinha em sua família um meio irmão chamado Antônio e que era catequista em Paimol, uma aldeia no Norte; a história não é muito clara, mas Antônio morreu, talvez assassinado, e Davi pediu aos padres para assumir seu lugar. Os padres missionários aceitaram a proposta e, um ano mais tarde, permitiram que Jildo, o amigo de Davi, o acompanhasse na catequese – embora houvesse grande relutância por parte dos missionários, dada a jovem idade do menino. Diante da dúvida, os jovens insistiram argumentando que se fossem mortos, os dois iriam juntos para o paraíso. Ao final, os missionários permitiram que partissem. Durante um ano, a atividade missionária dos meninos foi muito tranquila, chegando mesmo a angariar a estima dos habitantes da aldeia, mas no ano seguinte a situação mudou: tensões alimentadas por questões econômicas, religiosas e políticas levaram a uma rebelião contra a presença do cristianismo na região. O chefe dos catequistas, ao visitar a região, percebendo o perigo insistiu para que Davi e Jildo fugissem; mas os meninos ficaram. Efetivamente ambos foram mortos atravessados pelo golpe de uma lança; o primeiro a morrer foi Davi. Jildo, ao ver seu companheiro morto, teria dito aos algozes: “Se vocês o mataram, porquê me deixam viver? Eu também sou catequista”. Foi em seguida preso e morto. Ambos foram beatificados por São João Paulo II na praça de São Pedro.

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