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Beato José Zaplata

Mártir (†1945)

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Public Domain

Santo do dia

José Zaplata nasceu em 05 de marco de 1904, na aldeia de Jerka, perto Kościan, uma cidade na voivodia de Grande Polônia, no condado de Kościański, e foi batizado na igreja paroquial de Lubin. Por causa da pobreza de seus pais, que trabalhavam no campo, ele não pôde estudar além da escola fundamental.
Em 1927, após servir o exército de seu país, ingressou na Congregação dos Frades do Sagrado Coração de Jesus, sendo acolhido pelo próprio fundador, frei Stanisław Andrzej Kubiak. Emitiu os votos simples com a idade de vinte e quatro anos no dia 8 de setembro de 1928, em Poznan. Nesta mesma cidade emitiu, dez anos depois, seus votos solenes, em 10 de março de 1938.
Foi designado para trabalhar na Cúria do Arcebispo de Poznan, estando em contato próximo com o Cardeal August Hlond (cujo processo de beatificação está em andamento). Segundo uma testemunha, que o conheceu na época, “o amor a Deus e ao próximo eram transparentes em todos os momentos de sua vida cotidiana”. Posteriormente, foi nomeado sacristão da igreja de Santa Isabel em Lviv (no oeste da atual Ucrânia), onde ao mesmo tempo acumulou a função de superior da comunidade local de seus irmãos.
Desde o princípio da ocupação nazista na Polônia, em 3 de setembro de 1939, a atenção dele pelos seus compatriotas despertou a atenção da Gestapo. Ao ser preso, foi transferido para o campo de concentração de Mauthausen e depois para o campo de Gusen.
Finalmente, em 8 de julho de 1940, foi enviado para o campo de concentração de Dachau, onde passou todo o período da guerra, marcado com o triângulo vermelho que identificava os presos políticos, acompanhado pelo “P” que sinalizava sua nacionalidade. Seu número de identificação era 22.099.
Em fevereiro de 1945, poucos meses antes da libertação, uma epidemia de tifo espalhou-se pelo campo. Frei José ofereceu-se para cuidar dos doentes e moribundos, mantidos em isolamento em um quartel especial. Ele sabia que corria o risco de ser infectado, mas quis servir os doentes até o fim, oferecendo o sacrifício de sua vida para obter o retorno à Polônia do cardeal Hlond, que fora forçado ao exílio.
Finalmente, devido ao tifo e à privação, morreu em 19 de fevereiro de 1945.
Seu processo de beatificação foi aberto em 26 de janeiro de 1992 e fechou exatamente dois anos depois, em 26 de janeiro de 1994.
A partir de 13 de outubro de 1995, foi incluído na lista mais ampla que incluía ao todo 108 possíveis mártires, mortos durante a perseguição contra a Igreja polonesa, que surgiu durante a ocupação alemã, que durou de 1939 a 1945.
A “Positio super martyrio” foi emitida em 1998 pela Congregação para as Causas dos Santos. Os consultores teológicos examinaram-no em 20 de novembro de 1998, enquanto os cardeais e os bispos do mesmo Dicastério o avaliaram positivamente em 16 de fevereiro de 1999.
Em 26 de março de 1999, o papa João Paulo II autorizou a promulgação do decreto pelo qual os 108 servos de Deus poderiam ser oficialmente declarados mártires.
O mesmo pontífice os beatificou em 13 de junho de 1999 em Varsóvia, durante sua sétima viagem apostólica à Polônia.

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