Santos Agatônico, Zótico e companheiros

Os nomes destes mártires são recordados, conforme a ordem que se considera os integrantes do grupo; por isso às vezes são celebrados no dia 20 de abril ou no dia 22 de agosto. Sua história está ligada à perseguição do imperador romano Maximiano. Sob as ordens deste imperador, o prefeito da Nicomédia, Eutolmio, desencadeia uma busca e aprisionamento de cristãos em sua região. Pôs à morte o cristão Zótico com dois de seus discípulos; depois, lançou suas mãos sobre Agatônico, filho do prefeito da Bitinia, Asclepíade. Preso e arrastado até a Nicomédia, Agatônico não perdeu sua fé: enfrentou os interrogatórios e a tortura, encontrando ainda forças para pregar o Evangelho aos pagãos. Enviado junto com outros cristãos para a Trácia, para serem possivelmente exibidos como troféu perante o imperador. Ao longo do caminho, alguns cristãos – Zótico, Teoprépio e Acíndio – em virtude dos maus-tratos e dos sofrimentos que haviam sofrido na viagem, tombaram colhidos pela morte. O resto do grupo, no entanto, finalmente chega até a Trácia e, na presença do imperador, Agatônico e outros companheiros deram seu testemunho final do Cristo Ressuscitado: foram todos sumariamente decapitados.