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São Luiz de Gonzaga

Jesuíta italiano (†1591)    

dziewczyna przytula krzyż o zachodzie słońca

amorsanto | Cathopic CC0

Luís Gonzaga ou de Gonzaga nasceu em 1568, no castelo de Castiglione delle Stiviere, no norte da Itália. Era filho do Marquês de Castiglione e parente próximo do duque de Mântua, príncipe do Sacro Império, bem como de São Carlos Borromeu. 

Seu pai queria que ele o seguisse na carreira militar e fosse comandante no exército imperial. Assim, com apenas cinco anos de idade Luís já marchava atrás do exército do pai, aprendendo o uso das armas com soldados. Recebeu educação esmerada e sólida formação cristã por parte da mãe, frequentou os ambientes mais sofisticados da sociedade italiana da época. No entanto, aquele menino daria fama à família Gonzaga com armas totalmente diferentes.

Aos dez anos de idade foi levado para Florença, na qualidade de pajem do Grão Duque da Toscana, onde imprimiu em sua vida uma direção bem definida ao escolher pela virgindade perpétua. Posteriormente, sua viagem para a Espanha, onde permaneceu alguns anos como pajem do Infante Diogo de Espanha, filho do rei D. Felipe II, serviu-lhe para estudar filosofia na Universidade de Alcalá de Henares e, consequentemente, para a leitura de livros devotos. 

Após ter recebido a primeira comunhão das mãos de São Carlos Borromeu, decidiu, para surpresa de todos, pela vida religiosa e aos vinte anos quis entrar na Companhia de Jesus, que estava à época sob a direção de São Roberto Belarmino. 

Seu pai opôs-se decididamente a seu pedido, mas Luís não cedeu. Renunciando para sempre a seus direitos herdeiro do principado, em favor do irmão menor, com 19 anos, seguiu a fim de ingressar no noviciado dos jesuítas. Três meses depois morria seu pai, sucedendo-o o filho Rodolfo, que iria causar os maiores dissabores à família e perturbar os estudos de Luís.

Esquecendo totalmente sua origem de nobreza, escolheu para si as incumbências mais humildes quando entrou no noviciado da Companhia de Jesus. Escreveu certa vez: “Também os príncipes são pó como os pobres: talvez, cinzas mais fétidas”. Algo também que marcava a espiritualidade de Luís era a pergunta que fazia a si mesmo diante de algo importante a fazer: “De que serve isto para a Eternidade?”.

Em 1590 teve de ir a Roma, por motivos de estudo, mas ao deparar-se com vítimas da epidemia de tifo, compadeceu-se dos enfermos e seu envolvimento foi tão intenso que contraiu a doença e faleceu no dia 21 de junho de 1591 com apenas 23 anos, em nome da caridade e pureza e é considerado padroeiro da juventude e dos estudantes. Seu corpo repousa na Igreja de Santo Inácio, em Roma.

Foi beatificado pelo Papa Paulo V em dezembro de 1605 e canonizado pelo Papa Bento XIII em dezembro de 1726.

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