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Santo Ildefonso de Toledo

Arcebispo (†667)    

ILDEFONSUS

Public Domain

Santo Ildefonso de Toledo

Ildefonso nasceu no dia 08 de dezembro de 607, em Toledo, na Espanha. Era membro da família real, que resistiu aos romanos, mas, que se renderam politicamente aos visigodos. Estudou com Santo Isidoro em Sevilha, conseguindo dos pais aprovação para se tornar monge; entrou jovem no mosteiro beneditino de São Cosme e Damião, em Agali, perto de Toledo. Formou-se na mais autêntica disciplina monástica, sob a direção de mestres ilustres, que dirigiram aquele mosteiro e o tornaram famoso.

Pouco depois de tornar-se diácono, herdou enorme fortuna devido à morte dos pais. Utilizou a herança a favor dos pobres e na edificação de um mosteiro feminino. Seu trabalho foi tão reconhecido que após a morte do abade de seu mosteiro, ele foi eleito para sucedê-lo por unanimidade. Ildefonso foi abade e depois bispo. Toledo era uma cidade romana antiga, posta no centro geográfico da Espanha, onde o Cristianismo entrou já no século I, e era a diocese mais importante da Espanha, sede inclusive do reino godo. Diocese muito vasta que desenvolveu um papel importante na Igreja da Espanha e orgulhava-se de uma história gloriosa.

Em 657, faleceu seu tio, o arcebispo de Toledo, Santo Eugênio. Contra sua vontade foi eleito arcebispo. Chegou a se esconder para não ter que aceitar o encargo, sendo convencido pelo rei dos visigodos que o procurou pessoalmente. Depois disso, Ildefonso desempenhou a função com reconhecida e admirada disciplina nos preceitos do cristianismo, a mesma que exigia e obtinha de seus comandados.

Ildefonso escreveu várias obras, que ainda conservam seu valor histórico e dogmático. Entre estas, há um livro sobre o batismo em que faz importante exposição sobre o batismo, sobre o catecumenato e sobre a liturgia do rito batismal. Um segundo livro é “O progresso espiritual”, uma catequese pós-batismal para a educação permanente na fé: obra dirigida diretamente aos fiéis. Ildefonso nos fornece a biografia de quatorze personalidades eclesiásticas espanholas, com dados preciosos relativos à história da Espanha. Sua obra-prima é o livro “A perpétua virgindade de Maria, Mãe de Deus”. É um escrito de caráter dogmático e apologético, pois defende a virgindade de Maria Santíssima contra hereges e judeus, que a negavam, sustentando que a Mãe de Deus foi Virgem antes, durante e depois do Parto. Exerceu uma enorme influência na Alta Idade Média com seus livros exegéticos, dogmáticos, monásticos e litúrgicos.

Entre suas experiências místicas constam várias aparições. Além de ter visto Nossa Senhora rodeada de virgens, entoando hinos religiosos, recebeu também a “visita” de Santa Leocádia, no dia de sua festa, 9 de dezembro. Idelfonso tentava localizar as relíquias da Santa, e esta indicou-lhe exatamente o lugar onde seu corpo fora sepultado.

Ildefonso faleceu em Toledo, dia 23 de janeiro de 667, e foi sepultado na basílica de Santa Leocádia, padroeira da cidade. Sobre sua tumba foram colocadas estas palavras: “Tocha acesa, âncora da fé”.

Ildefonso nasceu no dia 08 de dezembro de 607, em Toledo, na Espanha. Era membro da família real, que resistiu aos romanos, mas, que se renderam politicamente aos visigodos. Estudou com Santo Isidoro em Sevilha, conseguindo dos pais aprovação para se tornar monge; entrou jovem no mosteiro beneditino de São Cosme e Damião, em Agali, perto de Toledo. Formou-se na mais autêntica disciplina monástica, sob a direção de mestres ilustres, que dirigiram aquele mosteiro e o tornaram famoso.
Pouco depois de tornar-se diácono, herdou enorme fortuna devido à morte dos pais. Utilizou a herança a favor dos pobres e na edificação de um mosteiro feminino. Seu trabalho foi tão reconhecido que após a morte do abade de seu mosteiro, ele foi eleito para sucedê-lo por unanimidade. Ildefonso foi abade e depois bispo. Toledo era uma cidade romana antiga, posta no centro geográfico da Espanha, onde o Cristianismo entrou já no século I, e era a diocese mais importante da Espanha, sede inclusive do reino godo. Diocese muito vasta que desenvolveu um papel importante na Igreja da Espanha e orgulhava-se de uma história gloriosa.
Em 657, faleceu seu tio, o arcebispo de Toledo, Santo Eugênio. Contra sua vontade foi eleito arcebispo. Chegou a se esconder para não ter que aceitar o encargo, sendo convencido pelo rei dos visigodos que o procurou pessoalmente. Depois disso, Ildefonso desempenhou a função com reconhecida e admirada disciplina nos preceitos do cristianismo, a mesma que exigia e obtinha de seus comandados.
Ildefonso escreveu várias obras, que ainda conservam seu valor histórico e dogmático. Entre estas, há um livro sobre o batismo em que faz importante exposição sobre o batismo, sobre o catecumenato e sobre a liturgia do rito batismal. Um segundo livro é “O progresso espiritual”, uma catequese pós-batismal para a educação permanente na fé: obra dirigida diretamente aos fiéis. Ildefonso nos fornece a biografia de quatorze personalidades eclesiásticas espanholas, com dados preciosos relativos à história da Espanha. Sua obra-prima é o livro “A perpétua virgindade de Maria, Mãe de Deus”. É um escrito de caráter dogmático e apologético, pois defende a virgindade de Maria Santíssima contra hereges e judeus, que a negavam, sustentando que a Mãe de Deus foi Virgem antes, durante e depois do Parto. Exerceu uma enorme influência na Alta Idade Média com seus livros exegéticos, dogmáticos, monásticos e litúrgicos. 
Entre suas experiências místicas constam várias aparições. Além de ter visto Nossa Senhora rodeada de virgens, entoando hinos religiosos, recebeu também a “visita” de Santa Leocádia, no dia de sua festa, 9 de dezembro. Idelfonso tentava localizar as relíquias da Santa, e esta indicou-lhe exatamente o lugar onde seu corpo fora sepultado.
Ildefonso faleceu em Toledo, dia 23 de janeiro de 667, e foi sepultado na basílica de Santa Leocádia, padroeira da cidade. Sobre sua tumba foram colocadas estas palavras: “Tocha acesa, âncora da fé”.

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