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Santo Antônio Maria Claret

Arcebispo (†1870)   

ANTHONY

Public Domain

Santo Antônio Maria Claret

Santo Antônio Maria Claret Nasceu em Sallent (Espanha), no dia 23 de dezembro de 1807, ano da invasão francesa na península Ibérica.
Sua educação e formação foram afetadas pelo vai-e-vem de uma época agitada. Ao completar 22 anos, ingressou no Seminário.
Ordenado sacerdote em 1835 foi designado para sua cidade natal, onde enfrentou os desafios que a Igreja passava na época; viveu junto ao povo atento às suas necessidades e logo sentiu que Deus o chamava para algo mais, para uma evangelização sem fronteiras. Pregou durante oito anos em Sallent, porém, seu sonho de ir para outras terras se realizou em 1848, quando foi enviado às Ilhas Canárias.
A atividade desses anos não se restringiu à pregação, mas também se deu através do apostolado escrito, fundou a Livraria Religiosa, criou associações, atendia durante várias horas no confessionário, bem como direções espirituais. Ao pregar o Evangelho, Claret chegou a duas conclusões: o povo estava faminto pela Palavra de Deus: a messe é grande, o campo imenso e os operários são poucos. Fundou, em 16 de julho de 1849, a Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria (Missionários Claretianos). Pouco depois de ter fundado a Congregação, foi nomeado Arcebispo de Santiago de Cuba. Aceitou a nomeação por obediência, porém com a determinação de ser um Arcebispo Missionário.
Os seis anos que passou em Cuba foram transformados em uma grande campanha evangelizadora. Nesse período colaborou com Antônia Paris na fundação da Congregação das Religiosas de Maria Imaculada (Missionárias Claretianas).
Com sua forte personalidade não só teve colaboradores eminentes, mas também conquistou inimizades, a ponto de sofrer um atentado, em 1856, em Holguín.
Em 1857, convocado pela rainha Isabel II para ser seu confessor, deixou Cuba e voltou para a Espanha.
Em Madri passou onze anos como confessor da jovem Rainha e, ao mesmo tempo, evangelizador da corte, da cidade e de toda a Espanha, pois tinha que acompanhar a soberana em suas viagens oficiais. Em colaboração com o Núncio, fez de seu cargo um serviço para a reforma de toda a Igreja, envolvendo-se na delicada questão da nomeação dos Bispos. Se em Cuba sofreu perseguições, em Madri se acentuou a tormenta: nem todos entendiam seu trabalho pastoral e alguns o consideravam um personagem incômodo e atentavam repetidas vezes contra sua fama, sua honra e sua vida. Ele orava, trabalhava e padecia.
A certo momento, o silêncio lhe foi imposto; se não podia agir, fazia com que outros trabalhassem: organizou associações e promoveu iniciativas nas quais os leigos podiam ser cada vez mais ativos; discretamente, apoiou seus missionários para que ampliassem seu serviço evangelizador. Viveu pobre, era tudo menos um cortesão.
Em 1868 abandona a Espanha, para ser exilado com a rainha; em Paris, apesar de suas enfermidades, ajudou na pastoral da ampla colônia latino-americana da capital francesa. Muito debilitado de saúde, participou do Concílio Vaticano I. Morreu no dia 24 de outubro de 1870 na Abadia cisterciense de Fontfroide, no sul da França.
Foi beatificado no dia 25 de fevereiro de 1934, pelo Papa Pio XI.
No dia 7 de maio de 1950 foi canonizado por Pio XII.

Santo Antônio Maria Claret Nasceu em Sallent (Espanha), no dia 23 de dezembro de 1807, ano da invasão francesa na península Ibérica.

Sua educação e formação foram afetadas pelo vai-e-vem de uma época agitada. Ao completar 22 anos, ingressou no Seminário.

Ordenado sacerdote em 1835 foi designado para sua cidade natal, onde enfrentou os desafios que a Igreja passava na época; viveu junto ao povo atento às suas necessidades e logo sentiu que Deus o chamava para algo mais, para uma evangelização sem fronteiras. Pregou durante oito anos em Sallent, porém, seu sonho de ir para outras terras se realizou em 1848, quando foi enviado às Ilhas Canárias.

A atividade desses anos não se restringiu à pregação, mas também se deu através do apostolado escrito, fundou a Livraria Religiosa, criou associações, atendia durante várias horas no confessionário, bem como direções espirituais. Ao pregar o Evangelho, Claret chegou a duas conclusões: o povo estava faminto pela Palavra de Deus: a messe é grande, o campo imenso e os operários são poucos. Fundou, em 16 de julho de 1849, a Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria (Missionários Claretianos). Pouco depois de ter fundado a Congregação, foi nomeado Arcebispo de Santiago de Cuba. Aceitou a nomeação por obediência, porém com a determinação de ser um Arcebispo Missionário.

Os seis anos que passou em Cuba foram transformados em uma grande campanha evangelizadora. Nesse período colaborou com Antônia Paris na fundação da Congregação das Religiosas de Maria Imaculada (Missionárias Claretianas).

Com sua forte personalidade não só teve colaboradores eminentes, mas também conquistou inimizades, a ponto de sofrer um atentado, em 1856, em Holguín.

Em 1857, convocado pela rainha Isabel II para ser seu confessor, deixou Cuba e voltou para a Espanha.

Em Madri passou onze anos como confessor da jovem Rainha e, ao mesmo tempo, evangelizador da corte, da cidade e de toda a Espanha, pois tinha que acompanhar a soberana em suas viagens oficiais. Em colaboração com o Núncio, fez de seu cargo um serviço para a reforma de toda a Igreja, envolvendo-se na delicada questão da nomeação dos Bispos. Se em Cuba sofreu perseguições, em Madri se acentuou a tormenta: nem todos entendiam seu trabalho pastoral e alguns o consideravam um personagem incômodo e atentavam repetidas vezes contra sua fama, sua honra e sua vida. Ele orava, trabalhava e padecia.

A certo momento, o silêncio lhe foi imposto; se não podia agir, fazia com que outros trabalhassem: organizou associações e promoveu iniciativas nas quais os leigos podiam ser cada vez mais ativos; discretamente, apoiou seus missionários para que ampliassem seu serviço evangelizador. Viveu pobre, era tudo menos um cortesão.

Em 1868 abandona a Espanha, para ser exilado com a rainha; em Paris, apesar de suas enfermidades, ajudou na pastoral da ampla colônia latino-americana da capital francesa. Muito debilitado de saúde, participou do Concílio Vaticano I. Morreu no dia 24 de outubro de 1870 na Abadia cisterciense de Fontfroide, no sul da França.

Foi beatificado no dia 25 de fevereiro de 1934, pelo Papa Pio XI.

No dia 7 de maio de 1950 foi canonizado por Pio XII.

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