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Martírio de São João Batista   

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CC

Martírio de São João Batista

A “Decapitação de João Batista” é um dia santo observado por várias denominações cristãs e comemora o martírio de São João Batista.
Os evangelhos sinóticos relatam a decapitação de João Batista por Herodes Antipas (Mateus 14,1-12; Marcos 6,14-29 e Lucas 9,7-9); e de acordo com esses evangelhos, Herodes mandara prender São João pois ele o havia repreendido pelo fato de ter se divorciado ilegitamente de sua esposa (Fasélia – Phasaelis) e ter tomado como amante a Herodíades, esposa de seu irmão Herodes Filipe I. No aniversário de Herodes, a filha de Herodíades (tradicionalmente chamada de Salomé) dançou perante o rei e seus convidados. Sua dança agradou tanto Herodes que, bêbado, ele prometeu a ela qualquer coisa que desejasse, limitando a promessa em metade de seu reino. Quando a filha perguntou à mãe o que deveria pedir, Herodíades sugeriu que ela pedisse a cabeça de João Batista numa bandeja. Mesmo chocado com o pedido, Herodes relutantemente concordou e mandou executar João na prisão. O historiador judeu Flávio Josefo também relata, em suas “Antiguidades Judaicas”, que Herodes mandou matar João, afirmando que ele o fez “pois a grande influência que João tinha sobre o povo poderia colocar em suas [de João] mãos o poder e a vontade de levantar uma rebelião, (pois o povo parecia pronto para fazer o que quer ele pedisse), [assim Herodes] pensou que o melhor seria eliminá-lo”. Ele afirma ainda que muitos dos judeus acreditavam que o desastre militar que sobreveio a Herodes pelas mãos de Aretas, seu sogro (pai de Fasélia), fora uma vingança por seu comportamento no caso de João.
A comemoração litúrgica da Decapitação de São João Batista é quase tão antiga quanto a comemoração de seu nascimento, que é uma das festas mais antigas, se não a mais antiga, a serem introduzidas nas liturgias do oriente e do ocidente para homenagear um santo.
A Igreja Católica Romana celebra a festa em 29 de agosto, assim como a Igreja Luterana e a Igreja Anglicana, incluindo aí diversas províncias nacionais da Comunhão Anglicana. A Igreja Ortodoxa e as Igrejas Católicas Orientais também celebram em 29 de agosto, só que no calendário Juliano, utilizado, entre outras, pelas Igrejas Ortodoxas Russa, Macedônica e Sérvia, e que corresponde ao dia 11 de setembro no calendário gregoriano. Nessas igrejas, esse dia é sempre observado como um dia de jejum rigoroso. Em algumas culturas ortodoxas mais piedosas, o povo se recusa a comer num prato, usar facas ou comer alimentos de formato redondo neste dia. A Igreja Apostólica Armênia celebra a decapitação de São João Batista no sábado da Semana de Páscoa.
A Igreja Ortodoxa Síria, a Igreja Ortodoxa Malancara e a Igreja Católica Siro-Malancar comemoram o martírio de João em 7 de janeiro.
Em 29 de agosto de 2012, durante uma audiência pública televisionada no palácio de verão de Castel Gandolfo, o papa Bento XVI defendeu que a descoberta da cabeça fragmentada de São João Batista pela segunda vez atesta a veneração milenar da santidade da relíquia, que data da era apostólica. Além disso, o pontífice também se lembrou da festa que comemora o translado desta relíquia para o novo santuário na Basílica dA “Decapitação de João Batista” é um dia santo observado por várias denominações cristãs e comemora o martírio de São João Batista.
Os evangelhos sinóticos relatam a decapitação de João Batista por Herodes Antipas (Mateus 14,1-12; Marcos 6,14-29 e Lucas 9,7-9); e de acordo com esses evangelhos, Herodes mandara prender São João pois ele o havia repreendido pelo fato de ter se divorciado ilegitamente de sua esposa (Fasélia – Phasaelis) e ter tomado como amante a Herodíades, esposa de seu irmão Herodes Filipe I. No aniversário de Herodes, a filha de Herodíades (tradicionalmente chamada de Salomé) dançou perante o rei e seus convidados. Sua dança agradou tanto Herodes que, bêbado, ele prometeu a ela qualquer coisa que desejasse, limitando a promessa em metade de seu reino. Quando a filha perguntou à mãe o que deveria pedir, Herodíades sugeriu que ela pedisse a cabeça de João Batista numa bandeja. Mesmo chocado com o pedido, Herodes relutantemente concordou e mandou executar João na prisão. O historiador judeu Flávio Josefo também relata, em suas “Antiguidades Judaicas”, que Herodes mandou matar João, afirmando que ele o fez “pois a grande influência que João tinha sobre o povo poderia colocar em suas [de João] mãos o poder e a vontade de levantar uma rebelião, (pois o povo parecia pronto para fazer o que quer ele pedisse), [assim Herodes] pensou que o melhor seria eliminá-lo”. Ele afirma ainda que muitos dos judeus acreditavam que o desastre militar que sobreveio a Herodes pelas mãos de Aretas, seu sogro (pai de Fasélia), fora uma vingança por seu comportamento no caso de João.
A comemoração litúrgica da Decapitação de São João Batista é quase tão antiga quanto a comemoração de seu nascimento, que é uma das festas mais antigas, se não a mais antiga, a serem introduzidas nas liturgias do oriente e do ocidente para homenagear um santo.
A Igreja Católica Romana celebra a festa em 29 de agosto, assim como a Igreja Luterana e a Igreja Anglicana, incluindo aí diversas províncias nacionais da Comunhão Anglicana. A Igreja Ortodoxa e as Igrejas Católicas Orientais também celebram em 29 de agosto, só que no calendário Juliano, utilizado, entre outras, pelas Igrejas Ortodoxas Russa, Macedônica e Sérvia, e que corresponde ao dia 11 de setembro no calendário gregoriano. Nessas igrejas, esse dia é sempre observado como um dia de jejum rigoroso. Em algumas culturas ortodoxas mais piedosas, o povo se recusa a comer num prato, usar facas ou comer alimentos de formato redondo neste dia. A Igreja Apostólica Armênia celebra a decapitação de São João Batista no sábado da Semana de Páscoa.
A Igreja Ortodoxa Síria, a Igreja Ortodoxa Malancara e a Igreja Católica Siro-Malancar comemoram o martírio de João em 7 de janeiro.
Em 29 de agosto de 2012, durante uma audiência pública televisionada no palácio de verão de Castel Gandolfo, o papa Bento XVI defendeu que a descoberta da cabeça fragmentada de São João Batista pela segunda vez atesta a veneração milenar da santidade da relíquia, que data da era apostólica. Além disso, o pontífice também se lembrou da festa que comemora o translado desta relíquia para o novo santuário na Basílica de San Silvestro in Capite, em Roma.

e San Silvestro in Capite, em Roma.

A “Decapitação de João Batista” é um dia santo observado por várias denominações cristãs e comemora o martírio de São João Batista.

Os evangelhos sinóticos relatam a decapitação de João Batista por Herodes Antipas (Mateus 14,1-12; Marcos 6,14-29 e Lucas 9,7-9); e de acordo com esses evangelhos, Herodes mandara prender São João pois ele o havia repreendido pelo fato de ter se divorciado ilegitamente de sua esposa (FaséliaPhasaelis) e ter tomado como amante a Herodíades, esposa de seu irmão Herodes Filipe I. No aniversário de Herodes, a filha de Herodíades (tradicionalmente chamada de Salomé) dançou perante o rei e seus convidados. Sua dança agradou tanto Herodes que, bêbado, ele prometeu a ela qualquer coisa que desejasse, limitando a promessa em metade de seu reino. Quando a filha perguntou à mãe o que deveria pedir, Herodíades sugeriu que ela pedisse a cabeça de João Batista numa bandeja. Mesmo chocado com o pedido, Herodes relutantemente concordou e mandou executar João na prisão. O historiador judeuFlávio Josefo também relata, em suas “Antiguidades Judaicas”, que Herodes mandou matar João, afirmando que ele o fez “pois a grande influência que João tinha sobre o povo poderia colocar em suas [de João] mãos o poder e a vontade de levantar uma rebelião, (pois o povo parecia pronto para fazer o que quer ele pedisse), [assim Herodes] pensou que o melhor seria eliminá-lo”. Ele afirma ainda que muitos dos judeus acreditavam que o desastre militar que sobreveio a Herodes pelas mãos de Aretas, seu sogro (pai de Fasélia), fora uma vingança por seu comportamento no caso de João.

A comemoração litúrgica da Decapitação de São João Batista é quase tão antiga quanto a comemoração de seu nascimento, que é uma das festas mais antigas, se não a mais antiga, a serem introduzidas nas liturgias do oriente e do ocidente para homenagear um santo.

A Igreja Católica Romana celebra a festa em 29 de agosto, assim como a Igreja Luterana e a Igreja Anglicana, incluindo aí diversas províncias nacionais da Comunhão Anglicana. A Igreja Ortodoxa e as Igrejas Católicas Orientais também celebram em 29 de agosto, só que no calendário Juliano, utilizado, entre outras, pelas Igrejas Ortodoxas Russa, Macedônica e Sérvia, e que corresponde ao dia 11 de setembro no calendário gregoriano. Nessas igrejas, esse dia é sempre observado como um dia de jejum rigoroso. Em algumas culturas ortodoxas mais piedosas, o povo se recusa a comer num prato, usar facas ou comer alimentos de formato redondo neste dia. A Igreja Apostólica Armênia celebra a decapitação de São João Batista no sábado da Semana de Páscoa.

A Igreja Ortodoxa Síria, a Igreja Ortodoxa Malancara e a Igreja Católica Siro-Malancar comemoram o martírio de João em 7 de janeiro.

Em 29 de agosto de 2012, durante uma audiência pública televisionada no palácio de verão de Castel Gandolfo, o papa Bento XVI defendeu que a descoberta da cabeça fragmentada de São João Batista pela segunda vez atesta a veneração milenar da santidade da relíquia, que data da era apostólica. Além disso, o pontífice também se lembrou da festa que comemora o translado desta relíquia para o novo santuário na Basílica de San Silvestro in Capite, em Roma.

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