Antoine Mekary | ALETEIA
Santo Eustásio (ou Eustachio) foi um bispo de Nápoles do século III. Seu nome aparece nos dois antigos catálogos napolitanos, o “Gesta Episcoporum Neapolitanorum” que remonta ao século IX e no “Catalogus Episcoporum Neapolitanorum” do século X.
Na lista de bispos da arquidiocese foi incluído em sétimo lugar, depois de Santo Agripino e antes de Santo Efebo.
Sabemos apenas que viveu na primeira metade do século III, antes de 343, ano em que se documenta historicamente o nono bispo Fortunato.
Segundo o Catalogus, Santo Eustásio governou a diocese por dezessete anos durante os pontificados do Papa Antero e do Papa Fabiano, enquanto no texto das Gesta consta que seus restos mortais foram trasladados, aproximadamente no século IX, para o altar-mor do igreja de Santa Maria in Cosmedin ou de Portanova (no altar beata Dei genitricis semperque virginis Mariae, que dicitur Cosmidi).
A urna contendo o corpo de Santo Eustásio foi encontrada em 1616 e o arcebispo Décio Carafa decidiu estender o culto a toda a diocese.
No mês de setembro do ano de 1884 foi realizado o reconhecimento canônico das relíquias e depois disso, no dia 18 de dezembro de 1884, o Papa Leão XIII confirmou o culto devido ab imemorial a Santo Eustáquio.
A festa do santo bispo foi marcada no calendário de mármore da Igreja de Nápoles em 10 de maio, enquanto no martirológio romano a festa foi fixada em 29 de março, com este elogio: “Em Nápoles, comemoração de Santo Eustásio, bispo” .