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Festividade do diaTerça-feira 3 Outubro

Santos Manuel Rodrigues de Moura e esposa

Esposos e mártires (†1645)

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[big_first_char_text]No final do século XVI, os jesuítas chegaram no Rio Grande do Norte e estabeleceram uma base de apoio para a evangelização da região. Juntamente com outros sacerdotes diocesanos, a catequese dos índios e a formação das primeira comunidades cristãs na vasta região foram fincando raízes e produzindo comunidades bastante florescentes. A região, no entanto, suscitou a cobiça de outros empreendimentos, de modo que franceses e holandeses navegavam pelas costas brasileiras com a intenção de tomas posse do território. Em 1630 os holandeses, de confissão calvinista, começaram a tomar a região e a impor restrições para o culto católico nas paróquias da região e a perseguir os católicos. Nesse período da história, todo o território estava dividido em duas paróquias: Nossa Senhora das Candeias, em Cunhaú e Nossa Senhora da Apresentação, em Natal. As duas paróquias foram vítimas das perseguições dos holandeses. No dia 16 de julho de 1645 houve um massacre em Cunhaú: todos os fiéis que estava na igreja, junto com seu pároco, para a celebração da missa dominical, foram trucidados pelos índios e pelos mercenários holandesde. Ao saberem do que havia ocorrido na paróquia vizinha, os membros da paróquia de Natal, foram tomados pelo terror e improvisaram uma paliçada no território de Potengi, no intuito de se defenderem. Contudo, a iniciativa foi inútil. Sob o comando daqueles que serviam aos holandeses, no dia 3 de outubro de 1645, por ódio à fé católica, os habitantes foram mortos por uma tropa com cerca de 200 indígenas. Dentre as vítimas das torturas, estaca o casal Manuel Rodrigues de Moura e sua mulher, dal qual não se sabe o nome. Os relatos, no entanto, dizem que ela morreu após sofrer grandes torturas: após a morte do marido, alguns índios se aproximaram da mulher chorosa e amputaram suas mãos e pés, deixando-a nesse estado ao lado do corpo do marido morto: após três dias de agonia, ela morreu. Papa Francisco celebrou a canonização desse grupo de mártires no dia 15 de outubro de 2017.
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