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Bem-aventurada Maria Repetto

Virgem (†1890)

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JEFFREY BRUNO

Maria nasceu em Voltaggio, uma cidadezinha italiana pertencente à diocese de Gênova. Seu pai era tabelião e sua mãe trabalhava em casa. Ao todo, o casal teve dez filhos, sendo Maria a primogênita. Ao atingir a adolescência Maria sentiu o forte chamado da vocação crescer em seu coração. Coisa compreensível, já que a família era muito religiosa: de fato, quatro de suas irmãs e um irmão se tornaram religiosos. Por vezes a mãe, Maria e outra irmã iam vagueando pela aldeia com a finalidade de visitar as casas das pessoas mais pobres. Ajudavam como podiam, ora com pequenas quantidades de dinheiro, ora se ofererecendo para ajudar nos afazeres domésticos. Ao chegar à idade de 22 anos, Maria abriu seu coração aos pais: desejava ardentemente seguir a vida religiosa. No dia 7 de maio de 1829 ela entrou no Conservatório de Nossa Senhora do Refúgio em Monte Calvário de Gênova, um instituto fundado por Santa Virgínia Centurione Bracelli. Diante de suas virtudes, Maria foi vivendo sua vida religiosa com tranquilidade e serenidade. Em 1831 emitiu seus primeiros votos. Fazia os seviços mais humildes, mas dedicava-se ao bordado: trabalho que lhe possibilitava a meditação profunda. Em 1835, na cidade começou uma epidemia de cólera: as irmãs do conservatório logo se dispuseram a tratar dos doentes. A abnegação e a dedicação que Irmã Maria dedicava aos doentes logo lhe valeram o apelido de “monja santa”. Ao terminar essa epidemia, Irmã Maria voltou a viver sua vida simples e escondida em seu mosteiro. Com problemas na visão, Irmã Maria foi destinada a desempenhar o cargo de porteira. Logo muitas pessoas começaram a procurá-la em busca de um conforto material e espiritual. Fazia esmolas aos pobres e tinha sempre uma palabra atenciosa para aqueles que desejavam uma iluminação nos mais variados problemas do dia-a-dia. Logo começaram também os relatos de milagres. Certa vez uma mulher havia pedido a Irmã Maria para que ela rezasse pelo marido, que havia se tornado cego. Segundo o testemunho dessa mulher, Irmã Maria foi até a parede e tomando um quadro de São José – de quem era muito devota – virou-o contra a parede e disse que se São José não a escutasse ele ficaria ali, para compreender como é viver na escuridão… Em pouco tempo o homem voltou a enxergar. E o quadro voltou a sua posição normal… Tantos outros episódios marcaram a vida das pessoas que a procuravam. Irmã Maria, agora com mais de oitenta anos, após uma vida a serviço do próximo e no mais alto grau de humildade, se retirou para a enfermaria. A morte chegou com doçura no dia 5 de janeiro de 1890. Suas últimas palavras foram as da antífona mariana: “Regina Coeli, laetare, aleluia!”. Sua beatificação ocorreu sob o pontificado de São João Paulo II em 1981.

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