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Santa Maria Goretti

Virgem e mártir (†1902)

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Guglielmo MANGIAPANE / POOL / AFP

Sommet pour la paix au Liban, 1er juillet 2021.6

Nascida em 1890 na cidadezinha de Corinaldo (Itália), Maria Goretti era a filha primogênita de uma família de cinco irmãos. Seus pais, agricultores da região, em busca de melhores condições de trabalho migraram para a região do Lácio, nas proximidades de Roma, para trabalhar no difícil e extenuante trabalho dos campos. Naquela época, a região tinha grandes focos de malária, por isso, infelizmente, o pai de Santa Maria Goretti, quando ela tinha apenas 10 anos de idade, contraiu a doença e acabou encontrando a morte. A tristeza da família, como é de se supor, foi enorme. A pequena Maria Goretti se dedicou a consolar a pobre mãe e começou a cuidar dos irmãos menores. Para sobreviver, a família teve que dividir a casa com outra família – os Serenelli, pai e filho – que trabalhavam em alguns campos nas proximidades. Maria Goretti, além de ajudar a mãe e os irmãos se dedicava a rezar o terço todos os dias e era muito religiosa: ela mesma insistiu com a mãe em fazer a primeira comunhão. De fato, após ter feito a catequese, no ano de 1902 – ano do seu martírio – recebeu a comunhão. Entrementes, Alessandro, um jovem de 18 anos, e filho do sr. Serenelli, começou a cobiçar a pequena Maria Goretti, fazendo-lhe até mesmo propostas indecentes. A menina recusou com veemência e Alessandro, temeroso que ela revelasse algo para os parentes, a ameaçou de morte. No dia 5 de julho de 1902, usando um pretexto de costurar uma camisa, ele a convidou para entrar dentro da casa. Percebendo o estratagema, a menina disse-lhe não. Diante da negativa Alessandro a puxou pelo braço e a arrastou para a cozinha da casa, onde tentou a violência carnal. Mais tarde, diante do Tribunal Eclesiástico, o próprio Alessandro daria o seguinte testemunho: “[a menina dizia] Não, não, Deus não quer, se você fizer isso, irá para o inferno!”. Não conseguindo o que desejava e tomado por fúria, Alessandro, com uma ferramenta com ponta que trazia consigo, começou a desferir golpes e mais golpes contra a menina. Os gritos de Maria chamaram a atenção da mãe, que a encontrou numa poça de sangue. Transportada com urgência para o hospital mais próximo, os médicos não conseguiram salvá-la. Antes de morrer, no entanto, perdoou seu assassino, dizendo à mãe: “Por amor a Jesus eu o perdoo; quero que ele venha comigo para o Paraíso”. Recebeu os últimos sacramentos e morreu serenamente no dia 6 de julho de 1902. Alessandro, logo em seguida, foi preso e ainda no cárcere havia se arrependido amargamente do que fizera. Quando saiu da prisão em 1928, foi procurar a mãe de Maria Goretti para lhe pedir perdão. Em sinal de reconciliação, naquele ano, os dois receberam a comunhão juntos na noite de Natal. No dia 24 de junho de 1950, o papa Pio XII canonizou santa Maria Goretti.

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