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Bem-aventurado Pedro To Rot

Mártir (†1945)

DOOR

Public Domain

Embora alguns tivessem a certeza de que Pedro iria se tornar padre, na realidade ele se casou com Paula Varpit, uma jovem de apenas 16 anos. No ambiente tribal da Papua Nova Guiné o jovem casal representava uma grande novidade: ambos eram cristãos. De fato, o pai de Pedro era um chefe tribal muito influente e que se convertera ao catolicismo. Sua conversão foi muito importante, pois ajudou na difusão do cristianismo na região. Por sua vez, a mãe de Pedro se tornara uma católica muito devota, que educou todos os filhos esmeradamente na fé católica. Pedro, muito religioso e estudioso, é “cobiçado” pelos missionários, que pensam em enviá-lo para a Europa para fazer os estudos necessários para a vida sacerdotal. Mas o pai o quer perto de si: vê nele o sucessor adequado para exercer a liderança na tribo. Torna-se assim catequista e, com apenas 24 anos de idade, casa-se com Paula. Ambos vivem o cristianismo com vigor: rezam frequentemente e fazem juntos a leitura da Bíblia. Com os primeiros filhos e com o passar dos anos, a fé se torna mais sólida. Pedro é amado pelas pessoas, que admiram sua liderança, cordialidade e sabedoria. Em 1942, há a invasão da Papua pelo exército japonês. Logo começa uma campanha de perseguição àqueles que professavam alguma religião ligada ao mundo ocidental. Todos os missionários europeus são expulsos da região ou são presos num campo de concentração. Pedro, sendo natural da terra e leigo, permanece firme e toma a liderança da comunidade católica: faz os batismos, visita os doentes e guarda a Eucaristia, que leva para distribuir aos doentes. Sabe de correr riscos mas a fé fala mais alto. Os japoneses querem fazer voltar os antigos costumes locais: querem reafirmar o costume da poligamia. Pedro se coloca abertamente contrário a isso, chegando a repreender seu irmão, que havia tomado uma segunda mulher. Diante disso, ele é preso em 1944 e vai para um campo de concentração. Em julho de 1945, um médico do exército japonês o mata por meio de uma injeção letal. Logo, todos reconheceram na morte de Pedro To Rot, o grande catequista, a marca das testemunhas de Cristo. Sua beatificação ocorreu no dia 17 de janeiro de 1995 pelas mãos do Papa São João Paulo II.

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