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A incorruptibilidade do manto de Guadalupe: a ciência não encontra explicações

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Ciência confirma a Igreja - publicado em 22/03/17
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O extraordinário estado de conservação do manto da Virgem de Guadalupe “está completamente fora de todo tipo de explicação científica”, afirma investigadorO Dr. Adolfo Orozco (foto), investigador do Instituto de Geofísica da Universidade Nacional Autonômica do México, assinalou que o extraordinário estado de conservação do manto da Virgem de Guadalupe “está completamente fora de todo tipo de explicação científica”.

Orozco, que também é especialista no manto da Virgem, falou em Phoenix, EUA, no 1º Congresso Internacional Mariano sobre a Virgem de Guadalupe.

O especialista disse que “todos os tecidos similares a do manto que foram colocadas em ambientes úmidos e salinos como o que rodeia a Basílica, não duraram mais de dez anos”.

Em 1789 fora pintada uma cópia a imagem de Guadalupe.

“Essa imagem foi feita com as melhores técnicas de seu tempo, era formosa e estava feita com um tecido bastante similar a do manto original. Além disso, também estava protegida com um vidro desde que foi exposta”, indicou.

A imagem em seu santuário.
A imagem em seu santuário.

Entretanto, “oito anos depois, essa cópia teve que ser desprezada porque estava perdendo as cores e as fibras se estavam rompendo.

Em contraste – acrescentou Orozco – o manto original vem sendo exposto há 116 anos sem nenhum tipo de amparo, recebendo todos os raios infravermelhos e ultravioletas de dezenas de milhares de velas que estavam perto dela”.

Uma das características mais interessantes do manto, prosseguiu, “é que a parte de trás do tecido é rugoso e pouco liso; enquanto que a parte de adiante (onde está a imagem de Guadalupe) é ‘tão suave como a seda’ como assinalavam os pintores e cientistas em 1666; e confirmou quase cem anos depois, em 1751, o pintor mexicano Miguel Cabrera”.

O manto de São Juan Diego é feito de fibras de agave (da mesma família botânica que produz o sisal e a iúca, foto embaixo).

O Dr. Orozco relatou mais dois fatos sem explicação científica ligados à conservação da imagem.

O primeiro ocorreu em 1785 quando um trabalhador acidentalmente derramou um líquido que continha um 50% de ácido nítrico na parte direita do tecido.

“Está fora do entendimento natural o fato que o ácido não tenha destruído a malha; e que ademais não danificasse as partes coloridas da imagem”, precisou.

Agave: de um pé semelhante ao da foto foi tirada a fibra do manto de São Juan Diego

O segundo relaciona-se com a explosão de uma bomba perto do manto em 1921. A bomba explodiu a 150 metros da imagem e destruiu todos os vidros nesse raio.

Entretanto, explicou o perito, “nem o manto nem o vidro comum que a protege foram danificados ou quebrados”. O único afetado foi um Cristo de ferro que terminou dobrado.

“Não há explicação para o fato que as ondas expansivas que romperam os vidros a 150 metros ao seu redor não destruíram o que cobria a manto.

“Alguns dizem que o Filho, com o crucifixo que sim foi afetado, protegeu a imagem de Sua Mãe. O certo é que não temos uma explicação natural para essa ocorrência”, concluiu.

 

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