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Fotos surpreendentes de um mosteiro moderno no Canadá

ABBEY,CANADA,MODERN
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Jacques Gautier - publicado em 18/06/18
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Beleza, simplicidade, modernidade e contato com a natureza ajudam a fortalecer a vida de silêncio e oraçãoO bom de um prêmio é que, às vezes, ele dá uma vida nova a uma obra. É o caso do livro em francês “Val Notre-Dame. L’abbaye dans les bois” [Val Notre-Dame. A abadia no bosque], que ganhou recentemente o prêmio canadense de Comunicação e Sociedade na categoria “livro de temática espiritual.” Eu já li e adorei o livro.

Já queria ter falado sobre ele, mas outros artigos monopolizaram meu tempo e acabei me esquecendo. Devo dizer que tenho um especial apego a esta comunidade cisterciense, já que a conheço desde que vivi uma experiência monástica entre 1973 e 1977. Além disso, há dois anos fiz um retiro espiritual com 20 monges que agora vivem na Val Notre-Dame. Tive tempo de impregnar-me com o aroma daquele lugar, principalmente durante o inverno, quando o deserto branco casa com a sobriedade dos monges.

O livro nasceu do desejo de Bruno-Jean Rotival, que há mais de 30 anos se especializou em fotografia de interiores de mosteiros. Ele queria compartilhar a beleza da nova abadia, um prédio com muito vidro, encravado no coração de um bosque de Lanaudière e rodeado de colinas e montanhas. A abadia fica perto de St-Jean-de-Matha (cidade que pertence a Quebec, no Canadá).

No epílogo revelador, ele compartilha sua poética arte da fotografia, em que o olhar consagra o ser entre o silêncio e a contemplação, a sombra e a luz, o claro e o escuro, sem esquecer “a cor vibrante, cegante e orante da Val Notre-Dame, esta cor necessária e indispensável para iluminar a oração dos irmãos de São Bento” (p. 240).

Para descobrir a beleza estonteante deste lugar, clique em “Abrir a galeria de fotos” abaixo.

 

O visível que reflete o invisível

A abadia de Val Notre-Dame não brotou no bosque por arte da magia. Pouco a pouco, foi sendo construída com a ajuda dos monges de Oka. O templo foi projetado pelo arquiteto Pierre Thibault, que aceitou o desafio de “inscrever no espaço” o equilíbrio que a vida monástica busca. Aqui, o visível reflete o invisível, o tempo floresce na eternidade ao ritmo do ano litúrgico, que unifica toda a vida.

 

Você pode ler mais sobre o livro e sobre a abadia no blog de Jacques Gauthier (em francês).

 

 

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