No princípio do século I, Belém era uma aldeia que não contaria com mais de mil habitantesA Sagrada Escritura alude pela primeira vez a Belém no livro do Gênesis, quando relata a morte e sepultura de Raquel, segunda esposa do patriarca Jacó: Raquel morreu e foi sepultada no caminho de Éfrata, ou seja, de Belém. Éfrata, que significa “a fértil“, é outro nome da mesma cidade.
Quando as terras do povo eleito foram distribuídas entre as tribos, Belém foi atribuída à Judá e, assim, tornou-se berço de Davi, o pequeno pastor, filho caçula de uma família numerosa, eleito por Deus para ser o segundo rei de Israel. A partir de então, Belém ficou unida à dinastia davídica.
O profeta Miqueias anunciou que ali, nessa pequena localidade, havia de nascer o Messias:
“Mas tu, Belém-Éfrata, tão pequena entre as famílias de Judá, é de ti que me há-de sair aquele que governará em Israel“.
No princípio do século I, Belém era uma aldeia que não contaria com mais de mil habitantes. Era formada por um pequeno conjunto de casas disseminadas pela encosta de uma colina. Os habitantes viviam da agricultura e da criação de gado. Havia bons campos de trigo e de cevada na extensa planície ao sopé da colina: talvez se deva a essas culturas o nome de Bet-Léhem, que, em hebraico, significa “a casa do pão”.
É muito significativo meditar sobre a relação entre Belém, a “casa do pão“, e a Eucaristia…
Os primeiros discípulos de Cristo eram plenamente conscientes da importância que Belém tinha adquirido. Em meados do séc. II, São Justino, que era natural da Palestina, fazia eco das recordações que os habitantes da aldeia transmitiam de pais para filhos sobre a gruta em que Jesus tinha nascido.
Conheça Belém neste breve e precioso vídeo produzido pelo Christian Media Center, da Custódia da Terra Santa (5 minutos):
Este outro vídeo, também do Christian Media Center, apresenta mais detalhadamente a história da Gruta da Natividade (17 minutos):