O “apóstolo da Irlanda” costumava se isolar para se dedicar à oração. A prática renovava suas forças e ele voltava com muito ânimo para sua vida missionária São Patrício passou muitos anos lutando para estabelecer o cristianismo na Irlanda. E não foi uma tarefa fácil. Ele estava constantemente em movimento e isso consumia grande parte de suas forças.
É por isso que ele, frequentemente, praticava o “distanciamento social” e se isolava de qualquer contato humano por longos períodos de tempo.
Ele usava esse tempo para a oração e a comunhão com Deus. A prática tornou-se uma parte importante de sua vida e renovava suas forças, permitindo-lhe voltar ao ministério e retomar sua pregação do Evangelho.
A Enciclopédia Católica revela seus lugares favoritos para ficar isolado:
“De tempos em tempos, retirava-se dos deveres espirituais de seu apostolado para se dedicar inteiramente à oração e à penitência. Um de seus locais escolhidos de solidão e retiro foi a ilha de Lough Derg, que, até os nossos dias, continua sendo o resort favorito de peregrinos e é conhecido como Purgatório de São Patrício. Outro local…no oeste da Irlanda merece atenção especial … Essa montanha era conhecida nos tempos pagãos como a Eagle Mountain, mas desde que a Irlanda foi iluminada com a luz da fé, é conhecida como Croagh Patrick, ou seja, a montanha de São Patrício, e é homenageado como o Monte Santo, o Monte Sinai, na Irlanda.”
Acredita-se que São Patrício tenha subido a Croagh Patrick e permanecido lá pelos 40 dias da Quaresma. Durante esse período, acredita-se que Deus deu a São Patrício visão dos muitos santos que seriam formados naquele país por causa de seus esforços, dando, assim, forças a um missionário cansado.
Enfim, a história de São Patrício nos lembra que a solidão pode ser um complemento positivo para nossas vidas e nos dá a força necessária para vivermos ousadamente nossas vidas por Jesus Cristo.