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Bailarina com Alzheimer se lembra de coreografia ao ouvir “O Lago dos Cisnes”

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Cerith Gardiner - publicado em 12/11/20
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O vídeo que mostra a reação da bailarina é de partir o coração; uma prova do imenso poder da música Marta C. Gonzalez é uma ex-bailarina com Alzheimer. De fato, nos anos 1960, ela foi a primeira bailarina da “New York City Ballet“, uma das companhias de dança mais conceituadas do mundo.  Durante sua carreira, representou vários papéis, incluindo a princesa Odette da famosa peça “O Lago dos Cisnes”.

Entretanto, mais de meio século depois, em 2019, Gonzalez sucumbiu ao transtorno progressivo do Alzheimer. Mas, antes de morrer, ela teve uma apresentação final que – além de muito emocionante – é um testemunho incrível do poder da música.

Em um vídeo postado pela Asociación Música para Despertar, uma instituição de caridade espanhola que utiliza a música com pacientes com demência para ajudar a estimulá-los, você pode ver a resposta emocional de Gonzalez ao som familiar de Tchaikovsky. Ao ouvir a música, as mãos frágeis, então, começam a se mover com finos gestos – comuns a uma bailarina de formação. O resultado, de fato, é de arrepiar! Depois de todas essas décadas, e com uma doença que afeta a memória, a ex-bailarina é capaz de se lembrar da coreografia que marcou sua vida.

Veja o vídeo (caso não tenha aberto o box do vídeo, você pode clicar neste link)

Respostas ao vídeo da bailarina

O vídeo da bailarina com Alzheimer emocionou a internet e viralizou. O ator Antonio Banderas, por exemplo, publicou esta importante mensagem:

“53 anos atrás ela era uma dançarina de balé de Nova York. A música de Tchaikovsky conseguiu triunfar sobre o Alzheimer. Já se passou um ano desde tudo isso. Agora, na ocasião da sua passagem, receba a divulgação dessas imagens como um merecido reconhecimento de sua arte e de sua paixão. RIP Marta C. Gonzalez.”

De fato, depois de sua última performance registrada, Gonzalez fica visivelmente emocionada e compartilha suas emoções com a equipe da casa de saúde. Os espectadores aplaudem seus esforços, mas sua frustração diante da doença é visível.

Embora o vídeo seja triste, é mais uma demonstração de como a música pode ser poderosa no tratamento da demência. A instituição de caridade quis compartilhar o vídeo um ano após a morte de Gonzalez para homenagear a ex-dançarina.



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