Há uma frase famosa no filme Knocked Up ("Ligeiramente Grávidos") em que um pai, interpretado por Paul Rudd, observa a alegria no rosto de seus filhos pequenos enquanto eles brincam com bolhas em um parque. Diz ele:
“Eu queria ter gostado de tudo tanto quanto meus filhos gostam de bolhas."
Trata-se de uma frase altamente identificável em uma época em que parece que temos mais opções de entretenimento do que nunca, mas uma capacidade muito menor para a alegria.
Eu conversei com um amigo teólogo e ele me disse: “Um verdadeiro cristão não deveria ser assim”. Ele tem razão.
Então, aqui estão seis maneiras pelas quais nossa fé pode nos proporcionar uma alegria infantil e abundante.
Um dos motivos pelos quais as crianças do filme ficaram tão felizes é que estavam perfeitamente seguras e satisfeitas por pertencerem a uma família que lhes dava tudo de que elas precisavam.
Estamos em uma família assim - a família de Deus. Então, faça da Missa um verdadeiro encontro com o Deus vivo que o adotou, da confissão um lugar onde suas feridas se tornem portas de entrada para a graça renovadora de Deus e do seu casamento um lugar onde Jesus Cristo habite. A alegria virá em seguida.
As crianças ficam encantadas com as bolhas porque têm uma capacidade de admiração e surpresa que perdemos com a idade. Mas Deus, sempre antigo e sempre novo, é a fonte de maravilhas sem fim, surpresas sem fim, alegria sem fim.
Mas você não pode aproveitar o que Deus oferece se não o conhece, e não pode conhecê-lo se não falar com Ele. Portanto, converse com Ele em oração diariamente. Quanto mais você vê o mundo através dos olhos dele, mais maravilhoso Ele se torna.
As crianças também se alimentam naturalmente da alegria umas das outras. Eles adoram bolhas quando estão sozinhas, mas ficam ainda mais encantadas dividindo esse prazer com os outros.
Temos que trabalhar um pouco mais para chegar aonde as crianças estão naturalmente. Mas podemos chegar lá se decidirmos não julgar os outros ou analisá-los, mas apenas servi-los. Ajude-os, dê-lhes o que precisam - ou simplesmente elogie-os. A alegria deles e a sua virão.
O livro Pollyana ganhou um nome ruim porque decidimos chamar as pessoas de “Polianas” se elas encobrirem verdades incômodas que não querem enfrentar. Mas no livro, Pollyanna não faz isso. O que ela faz é jogar "o jogo da alegria", dizendo a si mesma: "Em tudo há algo que pode te deixar feliz, se você continuar caçando por tempo suficiente para encontrá-lo."
É um ótimo hábito a adquirir: problemas no trabalho são ruins, mas ajudam você a avaliar o que dá certo; um plano arruinado é ruim, mas descubra o que é bom no plano B.
Outra razão pela qual as crianças encontram prazer em quase tudo é que elas não estão atoladas com uma vida inteira de bagagem pesando em seus corações.
Recentemente, passei por um processo poderoso em que fiquei quase 21 dias consecutivos analisando uma lista de categorias de pessoas a serem perdoadas.
A prática é incrivelmente libertadora. Havia pessoas que eu esperava ter que perdoar quando, de fato, eu não tinha problemas com elas, e pessoas com quem eu não esperava ter problemas que eu realmente precisava perdoar.
Tente. Livrar-se do peso morto da falta de perdão é uma alegria incrível.
Às vezes, esquecemos o óbvio: devemos pedir a Deus a alegria de que precisamos. Você pode se surpreender ao saber que Ele também deseja alegria para você e lhe dirá onde encontrá-la.