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“Anjo da guarda” aparece para ajudar mãe que viajava sozinha com um bebê

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Pilar Velilla Flores - publicado em 22/11/21
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A pergunta que ele fez é a que todos devemos fazer para construirmos um mundo melhor

Quando vemos que outras pessoas precisam de ajuda, é muito comum ajudarmos como achamos adequado, muitas vezes sem perguntar o que elas realmente precisam. Porém, usando algumas palavras simples, podemos abrir um canal de comunicação que convida outras pessoas a explicar como realmente desejam e precisam ser ajudadas.

Gostaria de explicar como aprendi essa lição, por meio de uma história pessoal que me aconteceu há alguns anos.

Viajando com um bebê

Eu estava em uma viagem de avião de Madri a Barcelona para assistir à ordenação sacerdotal de meu primo. Até aí, tudo bem.

Eu ia viajar com meu filho, que tinha apenas alguns meses de idade. Aí a coisa complicou: o meu voo atrasou.

De repente, fomos informados pelo alto-falante que havia um atraso de cerca de uma hora e meia. A companhia aérea culpou problemas técnicos com a aeronave.

Naquele momento, pensei comigo mesma que deveria encarar essa situação com senso de humor, pois minha situação era bastante cômica: eu estava viajando com um bebê e com tudo o que isso implica (carrinho de bebê, bolsa, mala, mamadeira etc). Então, o que eu faria nos 90 minutos de espera no aeroporto?

Decidi sentar em uma cafeteria e esperar. Graças a Deus meu bebê adormeceu, o que tornou tudo mais fácil.

Depois de um tempo, a companhia aérea finalmente anunciou que poderíamos começar a embarcar. Porém, para descer do portão do ônibus que nos levaria ao avião, tínhamos que descer alguns degraus. Fiquei impressionada e estarrecida por alguns momentos.

Palavras que eu nunca esquecerei

De repente, no meio do meu caos, fui abordada por um cavalheiro, um senhor que me perguntou, com um sotaque tipicamente local: “Como posso ajudar?”

Bem desse jeito!

No começo, fiquei desconfortável porque ele era um estranho. No entanto, quando vi sua boa vontade em ajudar, pedi-lhe que me ajudasse com o carrinho em que meu filho estava amarrado, enquanto eu carregava minha mala e o resto das coisas.

Ele estava viajando com sua esposa, mas estava sempre atento às minhas necessidades.

Já no avião, quando a aeromoça pegou o carrinho para levar ao bagageiro, meu “anjo da guarda” pegou minha mala e ajudou-me a colocá-la no compartimento de bagagem. 

Quando cheguei ao meu destino, ele não se esqueceu de mim. Carregou minha mala novamente até que viu que eu estava acomodada. Aquele senhor não me deixou por um segundo. Ele até segurou meu filho enquanto eu abria o carrinho.

Isso não é delicioso? Como é bom quando conhecemos pessoas assim! A vida fica mais fácil e a estrada, mais tranquila.

Vamos fazer do “Como posso ajudar?” o nosso lema diário

Como é bom quando nós mesmos somos essa pessoa! Vamos adicionar esta frase (e intenção sincera) ao nosso vocabulário e começar a dizer para aqueles ao nosso redor: “Como posso ajudar?” Vamos abandonar as frases, "Eu iria, mas ..." ou "Eu ajudaria, se não estivesse tão ocupado ..."

Vamos fazer parte da mudança para criar um mundo mais humano e amigável.

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