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A maturidade na fé: crer, esperar e amar

Mulher rezando na praia
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Padre Reginaldo Manzotti - publicado em 17/05/22
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Entenda por que precisamos do discernimento do que é fundamental para crescermos na maturidade espiritual

A maturidade de uma vida em Cristo é conseguir viver, o quanto mais plenamente, as três virtudes teologais: fé, esperança e caridade. Então, a maturidade na fé é crer, esperar e amar.

O ideal do cristão batizado é ser uma pessoa que crê, que espera e que ama. O grande problema é que perdemos o referencial. A impressão que temos é que não existe um modelo a ser seguido e, por isso, cada um cria o seu próprio modelo. Jesus deve ser nosso referencial de vida.  Jesus é o homem maduro na fé, porque viveu na plenitude as virtudes teologais. Ele é o homem que crê, que espera, e que ama.

O atributo do Pai é ser criador, do Filho é ser Redentor e do Espírito é ser santificador. E o atributo diabo é ser enganador. Foi assim com os primeiros pais no paraíso. O diabo fez parecer bom algo que era ruim. Fez com que Adão e Eva fossem enganados. A maior ação do inimigo entre nós é nos enganar, nos ludibriar, fazer parecer bom algo que é ruim. É nos enganar também na busca de Deus.

Maturidade na fé e discernimento

Sabemos o que é o mal, o que é o pecado, mas o vivemos porque nossa vontade está destruída, nossa força foi diminuída. O inimigo nos pegou pela parte dos sentidos.

Então, precisamos do discernimento do que é fundamental para quem quer crescer na maturidade espiritual.

São Paulo, na armadura de Deus, vai dizer que é a espada do Espírito que vem pela Palavra. A espada corta, desmascara e tira a falsa representação do mal. A espada do Espírito mostra e faz vir à tona a verdade daquilo que realmente somos e não como diz Romanos 12, aquela ideia falsa que criamos de nós mesmos.

O pensamento

Um dos pontos para o discernimento é observar o começo do pensamento, o meio do pensamento e o fim do pensamento.

Ou seja, temos que perceber se o princípio, o meio e o fim de um pensamento, de uma obra e de uma intenção são puros. Isso nos revelará se quem está nos movendo é o Espírito de Deus ou espírito mundano.

Mesmo na caridade, devemos ponderar o “porquê” de nosso gesto. Senão, podemos ficar nus, dar toda a roupa para alguém, mas se for por vaidade pessoal, para ser aplaudido, isso é espírito do mal.

Devemos dar muita atenção ao curso dos nossos pensamentos e de nossas obras. Se tudo neles inclina-nos para o bem, esse é o anjo bom. Mas, se o curso dos pensamentos, das ações termina numa coisa má ou menos boa do que se havia proposto fazer, ou se no meio da ação, perde-se a paz a tranquilidade, a quietude, é sinal que está agindo pelo mau espírito e o inimigo está colocando em risco a nossa salvação.

As verdades

Por isso, é preciso vigiar, é preciso discernir. E para sabermos se estamos enganados pelo inimigo, devemos checar as nossas verdades e as verdades de Cristo.

Deus nos convida a um banquete onde podemos sentar à mesa, e às vezes nós ficamos só com os farelinhos. Não fiquemos com as migalhas quando temos um banquete a nossa disposição.

Deus quer nos dar mais, Deus quer nos saciar. Deus quer mais conosco. Deixemos Ele agir.

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