Mais três padres católicos foram sequestrados na Nigéria só nesta semana, com o caso mais recente perpetrado na madrugada desta segunda-feira, 4 de julho: trata-se do pe. Emmanuel Silas, de Zambina.
Os outros dois padres sequestrados são Peter Udo, de Uromi, e Philemon Oboh, de Ugboha, no estado de Edo, sul do país. Ambos foram levados por terroristas fortemente armados.
A diocese de Kafanchan confirmou os novos casos de sequestro de padres e pediu orações pela sua libertação, além de afirmar que a comunidade católica se valerá de todos os meios legais para que as autoridades atuem com mais firmeza para dar um fim à longa e sangrenta onda de violência cristofóbica no país mais populoso da África.
De fato, o saldo de padres católicos sequestrados e assassinados por terroristas na Nigéria é chocante. No funeral da mais recente vítima, o pe. Vitus Borogo, cerca de 700 sacerdotes protestaram exigindo mais segurança para os cristãos.
Sacerdotes, freiras, religiosos e seminaristas estão entre os alvos preferenciais de diversos bandos de sequestradores que atuam no território nigeriano.
Além do flagelo dos sequestros, a Nigéria sofre há décadas com a ação de grupos terroristas islâmicos abertamente dedicados a perseguir e matar cristãos.
A situação é tão grave que um bispo nigeriano a resumiu com uma frase cujo impacto rodou o mundo: