A história da humanidade não pode negar a existência de Jesus, e esse é um fato que perpassa o pensamento de crentes e até mesmo daqueles que insistem em negar a existência de Deus.
O ser humano nascido há mais de 2 mil anos cujo nome era Jesus não parece ser algo tão contestável como muita gente ainda acredita. O que, talvez, possa gerar descrença está em outro fato: a vinda de Cristo, o Salvador.
O homem Jesus é tido como história, já o Cristo se encontra em outra esfera - é preciso ir além dos livros, além da lógica, além da ciência. É a fé que leva a crer na existência de Jesus, o Cristo.
Se a humanidade bem aceita o homem Jesus, por que a dificuldade em acreditar em Cristo? E a resposta revela justamente a não aceitação do peso que Jesus teve que carregar.
Refletir sobre essa questão é se deparar com a Cruz que nos leva a professar a fé que possuímos.
Em tempos de quaresma, faz-se essencial a reflexão sobre a cruz. Enquanto o mundo tenta desviar ao máximo o carregar desse peso, o cristão deve sempre ter em mente que é através dela é que chegamos ao Céu. A alegria do demônio é perceber a fuga da humanidade de suas cruzes, haja vista o provérbio popular que já reitera a fuga eterna do Diabo com relação à Cruz.
A missão cristã está talhada nela e negá-la ou não assumí-la faz do cristão uma verdadeira fraude, caindo no grande erro de escolher aceitar o Jesus sem a Sua cruz. Ser católico, já de acordo com a etimologia do termo, é abraçar toda a fé, sem escolhas próprias ou sem atalhos. Ser católico não é buscar o Jesus dos milagres e esquecer o do martírio. Ser católico é ter a consciência que somente pela cruz é que chegaremos à verdadeira Páscoa.