Dom José Miguel Gómez Rodríguez, arcebispo de Manizales, na Colômbia, concedeu uma entrevista à agência de notícias ACI Prensa a propósito do Sínodo da Sinodalidade, que está acontecendo no Vaticano ao longo deste mês de outubro. Dom José Miguel afirmou na entrevista que "o sínodo não pode suprimir páginas da bíblia" - e reforçou:
"O sínodo não tem esse tipo de autoridade. Nem o papa remotamente quer isso".
Quando perguntado sobre a eventual possibilidade de que sínodo aprovasse a a ordenação sacerdotal de mulheres e a concessão de bênçãos católicas para casais homossexuais, o arcebispo foi enfático:
"Não, mas a Igreja já conhece essa resposta".
Deixando claro que os padres sinodais não têm legitimidade para alterar a doutrina católica, o arcebispo observou que, no entanto, o sínodo discute uma série de questões que desafiam a Igreja na sociedade atual:
"Antes do sínodo, poucos dias antes, publicaram as respostas do papa a algumas perguntas ou dúvidas que alguns cardeais tinham levantado, e essas perguntas também estão lá, de tal forma que o que o papa quer é que tratemos, com muito respeito e com muita delicadeza, as perguntas que as pessoas têm no coração e que as respondamos com tal altura que ninguém se sinta ofendido, que todos tenham clareza na mente sobre a razão das coisas".
Em dias passados, também o cardeal mexicano Juan Sandoval Íñiguez, arcebispo emérito de Guadalajara, enfatizou que os sínodos não têm autoridade para alterar a doutrina católica.
