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O Pequeno Príncipe

Lucandrea Massaro - publicado em 11/12/14

A história mais famosa de Antoine de Saint-Exupéry vira filme de animação que participará do próximo Festival do Cinema de Cannes

Um piloto e sua aeronave no deserto do Saara. Um jovenzinho, talvez uma criança, proveniente de um asteróide distante. Uma rosa, uma raposa e uma serpente. Estes são os ingredientes de Antoine de Saint-Exupéry nas páginas do “O Pequeno Príncipe”.

O livro, foi traduzido para 240 línguas e dialetos, há 71 anos de sua publicação, vendeu mais de 145 milhões de cópias no mundo.

Agora a história de Antoine de Saint-Exupéry virou um filme de animação. Feito em animação CGI e stop motion com um custo de 80 milhes de dólares, estará entre os filmes presentes no próximo Festival de Cinema de Cannes. Aos cinemas chegará em outubro de 2015. A direção é de Mark Osborne, criados de Bob Esponja – O filme, e de Kung Fu Panda.

A história de criança narrada pelo autor é um conto poético sobre o significado da vida, sobre o amor e sobre a amizade.

O narrador tinha ido procurar o amigo para comunicá-lo que, inesperadamente, tinha conseguido reparar o motor do seu avião; mas naquele momento, o Príncipe anuncia que decidira partir. O diálogo entre os dois se torna comovente: o autor sabe que algo único está por vir e ele não poderá fazer nada para impedi-lo. 

O Pequeno Príncipe repete mais uma vez que “aquilo que é importante, não se vê”, e depois dá um presente: ri pela última vez dizendo que quando olhar as estrelas o ouvirá rir da mesma maneira. Desta forma aquelas estrelas se tornarão únicas e irrepetíveis aos seus olhos, porque atrás delas se esconde o Pequeno Príncipe. Como a raposa vê o Príncipe nos campos de trigo, assim o autor o verá nas estrelas. “Os homens têm as estrelas que não são as mesmas. Para alguns, aqueles que viajam, as estrelas são guias. Para outros, não são nada mais que pequenas luzes. Para outros ainda, que são sábios, são problemas. Para o meu patrão, eram ouro. Mas todas estas estrelas estão caladas. Tu, tu terás estrelas como ninguém tem… Quando tu olhares o Céu, a noite, já que eu estarei rindo em uma delas, então será para ti como se todas as estrelas rissem. Tu terás, somente tu, estrelas que sabem sorrir!”.

O Príncipe explique que a serpente o morderá: ele aparentemente morrerá, mas na verdade deixará somente o seu corpo na Terra (“será como uma velha casca abandonada. Não são tristes as velhas cascas…”), porque é muito pesado para poder ser transportado, enquanto o seu espírito retornará ao asteróide B612. 

Na noite seguinte, o Príncipe começa a caminhar em direção ao lugar combinado com a serpente. O narrador, que não comenta a ideia da separação, o segue, até o definitivo adeus, quando a serpente aparece de repente e o morde na canela. Não é a morte do Príncipe, mas o seu retorno para casa.

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