Igor Pavan Trez, seminarista da diocese gaúcha de Frederico Westphalen, compartilhou em sua rede social uma breve reflexão sobre o “novo mandamento” de Cristo, que, essencialmente, sintetiza todos os mandamentos revelados por Deus no Antigo Testamento:
“No momento em que Deus proclamou Sua Lei no Monte Sinai, delineou diretrizes claras, indicando o caminho a ser seguido por Seu povo escolhido. Estes preceitos divinos representavam os alicerces para uma vida justa, tanto à luz de Deus como sob a perspectiva dos homens. Resumiam-se na necessidade de evitar a transgressão dos direitos divinos e humanos. Observar essas regulamentações era suficiente para ser considerado um devoto fiel.
Entretanto, algo grandioso ocorreu com a vinda de Cristo. Agora, para ser genuinamente cristão, a obediência não se limita a evitar ofensas a Deus e ao próximo. A essência da fidelidade cristã é de natureza positiva, reside no amor a Deus e no amor aos irmãos, tratando-os da maneira que desejamos ser tratados e amando-os como amamos a nós mesmos, tudo em nome do amor a Deus. O preceito ‘Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração […] Amarás o teu próximo como a ti mesmo’ se transformou na essência de nossa fé.
Assim, Jesus Cristo dá plenitude aos Mandamentos e nos instrui na forma apropriada de expressar amor. Não é suficiente amar exclusivamente a Deus enquanto negligenciamos o próximo, como pode ocorrer com os falsamente piedosos, nem apenas amar o próximo enquanto esquecemos de Deus, como frequentemente fazem os mundanos. Ser verdadeiramente cristão implica nutrir esses dois amores indissociáveis: ‘Amarás o Senhor’ e ‘Amarás o teu próximo'”.
