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A santidade de José de Anchieta

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Clarissa Oliveira - publicado em 24/04/14
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“Ele não teve medo da alegria”, disse Papa Francisco na missa em agradecimento pela canonização de José de Anchieta
Na tarde desta quinta-feira, 24, o Papa Francisco celebrou a Santa Missa em agradecimento pela canonização de José Anchieta.

A missa foi realizada na Igreja de Santo Inácio de Loyola, em Roma. Estavam presentes o Cardeal João Braz de Aviz, Odilo Scherer e Raymundo Damasceno, assim como bispos, sacerdotes e autoridades brasileiras.

Em sua homilia, o Sumo Pontífice, falou da cura do paralítico, que foi contagiado da alegria do encontro com Cristo. Aquele paralítico que gritava, pulava e chamava a atenção daqueles que se encontravam ao redor. “A Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração, a atração testemunhal deste gozo que anuncia Jesus Cristo. Este testemunho que nasce da alegria assumida e sucessivamente transformada em anúncio, é a alegria fundante.  Sem este gozo, sem esta alegria, não se pode fundar uma Igreja, não se pode fundar uma comunidade cristã. É uma alegria apostólica que se irradia, se expande”, disse o Papa. 

Ao falar de José de Anchieta, destacou o motivo de sua santidade. “Também José de Anchieta soube comunicar o que havia experimentado com o Senhor, o que tinha visto e ouvido Dele, o que o Senhor o comunicou em seus exercícios. Ele foi o primeiro jesuíta que Inácio enviou a América, um menino de 19 anos. Tanta alegria que tinha, tanto gozo, que fundou uma nação. Colocou os fundamentos culturais de uma nação em Jesus Cristo. Não tinha estudado Filosofia, nem Teologia, era um menino, mas havia sentido o olhar de Jesus Cristo, se deixou alegrar, e optou pela luz. Essa foi e é sua santidade dele, não teve medo da alegria”, conclui o Papa.

Ao fim da celebração o Santo Padre abençoou com a relíquia de José de Anchieta em mãos.