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Ouça o canto de Natal mais famoso da Itália, composto em 1754

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Aleteia Brasil - publicado em 19/12/14
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Santo Afonso Maria de Ligório é o autor de “Tu desces das estrelas”Tu scendi dalle stelle“, ou “Tu desces das estrelas“, é um canto natalino composto em dezembro de 1754 na localidade italiana de Nola, na província de Nápoles, por Santo Afonso Maria de Ligório.

O cântico de louvor transborda admiração pelo mistério da Encarnação do Filho de Deus, que se fez tão pobre e tão frágil na gruta de Belém, por amor a nós, a ponto de levar Santo Afonso a se comover e se compadecer dessa pobreza, que o deixa ainda mais apaixonado pelo Menino Deus.

Para compartilhar com seus leitores, Aleteia escolheu duas interpretações daquela que se tornou a mais célebre canção de Natal de toda a Itália: a primeira é cantada pelo frei Alessandro, um franciscano famoso naquele país por evangelizar através da música; e a segunda é cantada por ninguém menos que Luciano Pavarotti, um dos tenores mais aclamados da história.

Logo abaixo dos dois vídeos, você confere a letra em italiano e a tradução em português.
 
Interpretação do Frei Alessandro, com imagens da sua visita à Gruta da Natividade, em Belém:

Interpretação de Pavarotti, gravada ao vivo na Konzerthaus de Viena, às vésperas do Natal de 1999:

https://youtu.be/HzU9vVK51-Y

Letra em italiano:

Tu scendi dalle stelle, o Re del Cielo,
e vieni in una grotta, al freddo al gelo.

O bambino, mio divino, io ti vedo qui a tremar.
O Dio beato!
Ahi, quanto ti costò l’avermi amato!

A te, che sei del mondo il Creatore,
mancaron panni e fuoco, o mio Signore!

Caro eletto pargoletto, quanto questa povertà più m’innamora!
Giacché ti fece amor, povero ancora!

Tradução em português:

Tu desces das estrelas, ó Rei do Céu,
e vens para uma gruta, ao frio, ao léu.

Ó menininho, meu divino, eu te vejo aqui a tremer.
Ó Deus beato!
Que preço tu pagaste por ter-nos amado!

A ti, que és do mundo o Criador,
faltaram roupa e fogo, ó meu Senhor!

Querido pequenino eleito, como esta pobreza me apaixona mais!
Porque o amor tornou-te pobre demais.

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