“Comovo-me em cada quarta-feira, quando chegam os argentinos e vou organizá-los neste setor especialíssimo, são tantos os que o chamam “padre, padre Jorge”
Hoje a Igreja celebra S. Jorge que é o Santo da guarda do Papa Francisco. Um momento especial para evocar este onomástico do Santo Padre Jorge Bergoglio.
O jornalista Alessandro Gisotti, da Rádio Vaticano, falou com um dos mais diretos colaboradores do Papa, ao nível das celebrações pontifícias, o argentino Padre Guillermo Karcher, que está ligado ao Santo Padre há mais de 20 anos. Este sacerdote considera que o Papa Francisco é uma espécie de S. Jorge Moderno, um grande lutador contra as forças do mal, cheio de espírito cristão.
“Pensar hoje, nesta festa onomástica, ao Santo do Papa, sendo este o seu nome de batismo, Jorge – é belo, porque quando penso nele e vejo-o agir, posso dizer que é um “S. Jorge Moderno”, no sentido que é um grande lutador contra as forças do mal e fá-lo com um espírito verdadeiramente cristão: é Cristo que vejo nele que semeia o bem, para combater o mal. E nisto é um exemplo, porque fazia-o já em Buenos Aires e continua a fazê-lo agora com aquela simplicidade que o caracteriza, mas que é assim tão forte, assim importante neste momento do mundo em que é precisa a presença do bem.”
“Comovo-me em cada quarta-feira, quando chegam os argentinos e vou organizá-los neste setor especialíssimo, são tantos os que o chamam “padre, padre Jorge” e, verdadeiramente, nota-se a familiaridade, esta amizade que ele semeou em tantos anos em Buenos Aires, quando caminhava pelas estradas da cidade e ia visitar os lugares mais pobres da periferia da cidade, continuam a senti-lo próximo e ele alegra-se e faz-lhes sempre um sorriso, um abraço, com um olhar paterno – esta saudação que sai do coração das pessoas.”