Ministro Barroso defendeu tese biologicamente absurda de que, nos primeiros 3 meses de gestação, “não é possível falar-se em vida em sentido pleno”Amarrada a uma estátua no Largo da Carioca, no Rio de Janeiro, a ex-feminista brasileira Sara Winter deu início no final da tarde desta quarta, 30, a uma greve de fome como protesto contra a descriminalização do aborto no Brasil.
A motivação veio de um voto do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, durante o julgamento de um caso específico em que se revogou a prisão de cinco funcionários de uma clínica abortista clandestina. Em seu pronunciamento, Barroso defendeu a tese subjetiva e biologicamente absurda de que, nos primeiros três meses de gestação, “não é possível ainda falar-se em vida em sentido pleno” – como se até os três meses de gestação o ser humano fosse “mais ou menos” vivo e, após esse prazo mágico, se tornasse de súbito “plenamente vivo”. Diante deste disparate baseado meramente em posições ideológicas inconsequentes, Barroso recebeu duras críticas do bispo da diocese pernambucana de Palmares, Dom Henrique Soares da Costa, que o chamou de hipócrita – veja aqui.
Sara pretende manter sua greve de fome até que seja efetivamente criada a comissão dos deputados, com nomes e diretrizes concretas, contra a decisão arbitrária do STF que facilita a descriminalização do aborto até o fim do 3º mês de gestação.
Sara Winter chegou a ser líder do agressivo grupo feminista Femen no Brasil e ganhou enorme notoriedade ao denunciar a intolerância e ódio do feminismo radical e trocá-los por “valores tradicionais” como Deus e o combate ao aborto. Seu testemunho pode ser lido neste artigo.
A ex-feminista e agora defensora da vida está atualizando a sua batalha contra o aborto em seu perfil no Facebook.