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Médico opera boneco para que paciente não se sinta sozinho

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Oleada Joven - publicado em 18/01/17
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Menino de 9 anos passou por 8 cirurgias. Na última, nem imaginava que seu fiel companheiro também seria operado O cirurgião Travis Groth tornou-se uma celebridade virtual depois que circulou na internet uma foto onde ele aparece “operando” o brinquedo de um garoto de nove anos que era seu paciente.  O médico fez isso para que o menino não se sentisse sozinho depois da intervenção cirúrgica a que foi submetido. É que Ryan tinha levado o seu boneco em todas as 8 cirurgias pelas quais teve que passar.

O fato curioso aconteceu no Hospital Infantil de Wiscosin, Estados Unidos, onde o Dr. Groth trabalha como cirurgião. Na foto, que se tornou viral no Facebook, o médico está fazendo uma sutura em Mike Wazowski, o boneco preferido do garoto.

Quando Ryan acordou da cirurgia, um pouco mais tarde, viu seu melhor amigo sentado na cama, perto dele, enfaixado, assim como o menino também estava.

A notícia não surpreendeu os funcionários do hospital: os médicos da instituição têm instruções para fazer todo o possível para que os pequenos se sintam confortáveis. E, neste caso, parece que o cirurgião cumpriu com seu compromisso. Uma enfermeira pediátrica de 12 anos de casa contou que eles fazem isso o tempo todo: “animal de pelúcia favorito de uma criança, manta, brinquedo ou boneca pode ser seu melhor amigo e seu porto seguro”.

“As crianças têm que continuar sendo crianças”

Os médicos do Hospital Infantil de Wisconsin entendem que as crianças não são simplesmente adultos pequenos e merecem ser cuidadas com adaptações específicas para as necessidades únicas de um corpo pequeno, em crescimento.  Significa respeito à infância tratá-las como crianças.

Mas, além de todos os esforços para fazer que o ambiente seja cuidado, confortável e o mais suave possível, os hospitais podem dar medo. O desconhecido pode ser aterrorizador. As crianças são crianças, e se assustam. E, quando isso acontece, às vezes, elas se agarram ao que já conhecem, ao que sempre lhes trouxe segurança: seu animal de pelúcia favorito.

Fonte: Hospital de Wisconsin e Diario de Cuyo, publicado em Oleada Joven