Bênção-Adoração, Petição, Intercessão, Ação de Graças e LouvorO Catecismo da Igreja Católica, em seus números 2626 a 2649, nos explica as 5 formas da oração cristã:
1. A oração de bênção e adoração
A bênção é o movimento básico da oração cristã: é o encontro de Deus com o homem, ou seja, do dom de Deus com o acolhimento do homem. A bênção é a resposta do homem aos dons de Deus, na atitude de adoração pela qual o homem se reconhece criatura diante do seu Criador. Adorar a Deus é reconhecê-lo, precisamente, como Deus!
2. A oração de petição
Nesta forma de oração, traduzimos a consciência da nossa relação com Deus: como criaturas, não somos a nossa própria origem nem o nosso fim último, e, como pecadores, sabemos que nos afastamos do nosso Pai e queremos voltar a Ele. Pois bem: a petição já é um regresso a Ele! O Novo Testamento quase não contém orações de lamentação, frequentes no Antigo. Em Cristo Ressuscitado, a petição da Igreja é sustentada pela esperança. É de outra profundidade que brota a petição cristã. O primeiro movimento da oração de petição é o pedido de perdão, preliminar de uma oração justa e pura, preâmbulo da liturgia Eucarística e da oração pessoal. A petição cristã está centrada no desejo e na busca do Reino de Deus: primeiro o Reino; depois, todo o necessário para o acolhermos e cooperarmos com a sua vinda. Quando se participa assim do amor salvífico de Deus, compreende-se que qualquer necessidade pode se tornar objeto de pedido. E Cristo, que tudo assumiu a fim de tudo resgatar, é glorificado pelos pedidos que dirigimos ao Pai em seu nome!
3. A oração de intercessão
É a oração de petição que nos conforma com a oração de Jesus, o único intercessor junto do Pai em favor de todos os homens, em particular dos pecadores. Pedir em favor de outros é próprio de um coração conforme com a misericórdia de Deus. A intercessão cristã participa daquela de Cristo: é a expressão da comunhão dos santos. Na intercessão, aquele que ora não “olha aos seus próprios interesses, mas aos interesses dos outros” (Fl 2, 4), chegando até a rezar pelos que lhe fazem mal, como no Pai-Nosso. As primeiras comunidades cristãs viveram intensamente esta forma de partilha que não conhece fronteiras: o cristão reza por todos, inclusive pelos perseguidores e pela salvação dos que rejeitam o Evangelho.
4. A oração de ação de graças
O agradecimento caracteriza a oração da Igreja que, ao celebrar a Eucaristia, manifesta e cada vez mais se torna aquilo que é: o corpo do qual Cristo é a Cabeça. Assim como na oração de petição, qualquer acontecimento e necessidade pode se transformar em oferenda de ação de graças. As cartas de São Paulo muitas vezes começam e acabam com uma ação de graças.
5. A oração de louvor
O louvor, além de reconhecer que Deus é Deus, integra as outras formas de oração e as leva Àquele que é a sua fonte e o seu termo: o único Deus, o Pai, de quem tudo procede e para quem nós somos (cf. 1 Cor 8, 6). Louvar é mais do que reconhecer que Deus é Deus: é admirar-se de coração perante o Ser de Deus, derramando declarações repletas de amor, alegria, confiança, maravilha! É uma oração totalmente livre de interesses pessoais: ela se dirige a Deus para cantá-Lo por Si próprio, glorificando-O não tanto pelo que Ele faz, mas sobretudo porque ELE É.
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