“Era sexo por dinheiro. Eu era um prostituto. Eu tinha que fazer pornô para comprar drogas para suportar a dor de fazer filmes pornográficos”No começo, a ideia pareceu arriscada: fazer “trabalhos com nudez“, como a sua agente tinha sugerido, acabaria no fim das contas destruindo a sua carreira.
Mas a greve de roteiristas em Hollywood causou uma grave crise entre os trabalhadores da indústria do cinema. Muita gente perdeu o emprego e se viu sem dinheiro até para comer.
Quando a fome apertou, ele cedeu.
E uma parte da consciência, domesticada, tentou suavizar as coisas diante daquelas primeiras quatro notas de 100 dólares, recebidas depois do seu primeiro filme: “Foi fácil“.
Outra parte da consciência, porém, ainda lúcida, se questionava: “O que foi que eu fiz?”
Essa parte viva da consciência foi sendo calada. Relegada.
E ele se tornou o mais popular e conhecido astro masculino da indústria da pornografia. Ganhou dinheiro. Fama. Prêmios.
Mas aquela parte da consciência ainda lúcida, mesmo forçada a se calar, persistia.
Persistia, no meio da confusão, da penumbra, da escuridão.
“Eu não sabia o que era amor”.
“Eu não sabia se poderia sentir amor novamente”.
“Eu olhava para as mulheres como objetos”.
“Fazer amor? O que é fazer amor? Era sexo por dinheiro. Eu era um prostituto”.
“Eu não sentia mais nada”.
“Eu tinha que ir trabalhar, fazer pornô para comprar drogas para suportar a dor de fazer filmes pornográficos”.
“E de novo… e de novo…”.
Até que, um dia, ele não suportou mais e explodiu em um pranto que começou finalmente a mudar tudo.
Ele mesmo desabafa neste vídeo impactante. Veja. Compartilhe. Não caia na armadilha da pornografia. Ela não é inócua. Ela destrói pessoas.