Documentário explora vínculos financeiros e ideológicos entre ativistas e a multibilionária indústria mundial do aborto e da contracepçãoUm documentário lançado pela produtora Faro Films revela ao público a estratégia adotada pelo ministro da Saúde da Argentina, Adolfo Rubinstein, para legalizar no país o aborto livre até a 14ª semana de gestação.
A 14ª semana da gravidez, diga-se de passagem, é um dos vários e flexíveis “prazos mágicos” que os defensores do aborto evocam, a modo de “ciência”, para proclamar que, antes disso, o ser humano não é um ser humano – e, portanto, pode ser exterminado à vontade.
A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou em junho um projeto de lei que permite o aborto até esse “prazo mágico” sem que seja necessária nenhuma justificativa, e, nos casos de estupro, risco à saúde da gestante e inviabilidade do feto, em qualquer momento da gestação, inclusive nas suas últimas etapas.
Além disso, o projeto que se autodeclara “democrático” proíbe a objeção de consciência institucional, tornando-se, assim, idêntico à ideologia em que se sustenta: puro e simples autoritarismo enviesado.
O documentário da Faro Films mostra que o ministro argentino da Saúde tenta mostrar “neutralidade” no debate, mas apela para “dados falsos” relativos a quantas mulheres realmente abortam no país e a quantas de fato morrem em decorrência do aborto ilegal.
Exemplos: pouco após assumir o ministério, Adolfo Rubinstein afirmou que havia 500 mil abortos por ano na Argentina, mas, ao se pronunciar na Câmara dos Deputados, reduziu o número para 47 mil. Quanto à morte de gestantes em decorrência do aborto, ele declarou que tinham sido 245 em 2016, mas os números do próprio Ministério da Saúde apontam 43. São inconsistências, para dizer o mínimo, berrantes – e aberrantes.
O documentário também observa que Rubinstein, nomeado ministro da Saúde poucos meses antes da votação do projeto de lei do aborto, mantém relação próxima com a Comissão Guttmacher-Lancet, financiadora internacional do aborto. Por sua vez, a Guttmacher-Lancet é ligada à famigerada Planned Parenthood, o maior conglomerado abortista do planeta – acusado desde 2015 de comercializar clandestinamente os órgãos e a pele dos bebês que são executados na sua rede de clínicas em território norte-americano.
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Além de denunciar reveladores interesses econômicos dos ativistas pró-aborto, o filme destaca a chamativa omissão do projeto argentino de lei quanto ao destino dos restos mortais dos bebês assassinados, o que reforça as suspeitas de tráfico de órgãos – um dos mercados negros mais rentáveis (e abomináveis) do mundo.
O documentário não deixa passar o fato de que, em seu turno na presidência do G-20, a Argentina adere à assim chamada “agenda de desenvolvimento sustentável” que defende explicitamente o “acesso universal aos serviços de saúde sexual e reprodutiva, incluídos os de planejamento familiar, informação e educação, e a integração da saúde reprodutiva nas estratégias e programas nacionais“.
Trata-se de típica terminologia ideológica que, traduzida, significa ativismo abortista e contraceptivo, bastante conveniente a determinados e opacos setores da bilionária indústria médica e farmacêutica e, principalmente, a interesses eugenistas como os que são destacados nas seguintes denúncias feitas pela sobrinha de Martin Luther King:
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O documentário
Assista aqui à produção da Faro Films: