Abrindo suas portas para os alunos com desafios de desenvolvimento e intelectuais, esta escola promove a beleza da humanidadeQuando Cindy May entrou em contato com a Nativity School na Carolina do Sul para ver se iria matricular sua filha Maybelle – que tem autismo e síndrome de Down – em uma sala de aula regular, ela foi saudada com “claro”. Essa atitude positiva levou a escola a receber o Prêmio Dandy da National Catholic Board on Full Inclusion (uma organização sem fins lucrativos).
O grupo reconhece aqueles que se esforçam para integrar crianças com autismo, síndrome de Down ou outras deficiências intelectuais em salas de aula regulares. Como o site do Prêmio Dandy explica, o prêmio é concedido àqueles que dão um “salto gigantesco de fé” ao abrir suas portas quando outros a fecham. “Essas pessoas fazem isso simplesmente porque é a coisa certa a fazer. Nenhuma fanfarra. Nenhum folheto extravagante. Nenhuma apresentação em Power Point. Elas apenas dizem sim”.
A diretora da Nativity School, Patty Dukes, salienta que a escola garante que as crianças com necessidades especiais se juntem às atividades regulares – Maybelle, por exemplo, é uma grande jogadora de basquete – mas os testes e lições serão alterados para acomodar as diferentes necessidades das crianças. O resultado é uma sala de aula de crianças totalmente integradas.
Dukes também compartilha como a escola quer responder às necessidades de todos os seus alunos: “Queremos que todos os nossos alunos atinjam todo o seu potencial. Foi preciso muito trabalho em equipe, mas juntos fizemos a diferença na vida dessas crianças”.
Com diretores e outros profissionais de ensino dispostos a fazer um esforço e alguns ajustes, bem como ter um coração aberto, essas escolas estão demonstrando aos seus alunos que cada indivíduo tem algo a oferecer, e isso deve ser defendido. Como o Papa Francisco disse: “Uma educação na plenitude da humanidade deve ser a característica definidora das escolas católicas”.