Uma reflexão provocativa e relevante do pe. José Eduardo Oliveira: “O pânico pode ser uma eficaz ferramenta de controle psicossocial”O pe. José Eduardo de Oliveira se tornou especialmente conhecido no Brasil após defender com brilhantismo a vida do nascituro na audiência pública do Supremo Tribunal Federal a respeito da descriminalização do aborto no país (veja link recomendado ao final deste artigo).
Nesta semana, em seu perfil pessoal no Facebook, o pe. José Eduardo publicou a respeito da relação entre a pandemia da covid-19 e os interesses geopolíticos, ideológicos e de controle social mundial que, na sua análise, obtêm vantagens relevantes a partir da situação de medo e vulnerabilidade instaurada pelo coronavírus:
A catástrofe bio-econômica produzida em outros países e agora importada para o Brasil não é apenas o ambiente propício para o uso do tapetão como arma para assassinar politicamente o chefe do executivo e, junto com ele, toda a economia da nação, mas é também ocasião perfeita para o estabelecimento de todas as condutas autoritárias e, por que não dizê-lo?, ditatoriais, as quais simplesmente proíbem o homem normal de ser normal, criminalizando-o potencialmente e mantendo-o numa espécie de prisão domiciliar, sob a base da repressão.
O pânico pode ser uma eficaz ferramenta de controle psicossocial e a brecha necessária para que os “donos do mundo” moldem o comportamento das sociedades de acordo com seus princípios “técnicos”, meticulosamente programados para produzir uma legião de zumbis, a boiada aterrorizada que se porá inteiramente nas mãos daquele que governará o mundo contra Deus e contra Cristo, numa Nova Ordem Mundial.
Quando escuto que o ex-primeiro ministro britânico sugere a criação imediata de um governo global para gerir a crise do coronavírus, quando leio que a China está comprando as empresas que estão despencando no ocidente e está vendendo seus próprios produtos para a gestão da doença que curiosamente veio de lá, quando observo a espiral do silêncio em torno dos casos dos “falsos diagnósticos”, a censura descarada das perspectivas não catastróficas e, por fim, a conduta provinciana daqueles que se servem da pirotecnia populista como meio de ostentar competência, não consigo senão perceber que, apesar da aparente contradição, o caos está organizado para ir numa determinada direção…
Digo de antemão que não creio estarmos propriamente no fim dos tempos. Acho mais que isto tudo seja um ensaio para homogeneizar as sociedades, tornando-as completamente indefesas diante dos poderes meta-políticos. Não deixa de ser curioso, porém, que eles conseguiram algo absolutamente inédito: o encerramento do culto público das Igrejas Católicas em todo o mundo; coisa que não foi realizada nem nos dias da perseguição romana nem na revolução francesa e nem mesmo na revolução bolchevique. O diabo deve estar rindo às pencas, com tudo isto!
Como ninguém sabe mais o que é verdade e o que é alarmismo, onde começam os agentes calculados e onde terminam os idiotas úteis, onde está a informação objetiva e onde está a desinformação projetada… O melhor mesmo é apagar as luzes e fazer a nossa parte.
O vírus existe. Precisamos combatê-lo com distanciamento e muita higiene. Temos que orar muito e louvar o Senhor, que “se ri dos poderosos lá no céu”, como ensina o Salmo 2. No mais, no Brasil, estes jogos políticos patéticos são apenas disputas de futebol de botão na casa da vizinha, no contexto de uma silenciosa guerra geopolítica não apenas pela hegemonia econômica, mas sobretudo pela hegemonia social: eles descobriram que a maior riqueza do mundo é o ser humano e, por isto, querem capitalizá-lo para que se torne apenas um escravo contentinho pelo fato de ter carteira registrada, férias remuneradas e, quem sabe, um chip na mão direita e na testa, sem o qual não poderá comprar e vender.
Leia também:
Audiência: pe. José Eduardo detona STF e denuncia “teatro armado” pró-aborto