“A paz será a última palavra da História”, dizia São João Paulo Na história da humanidade, a paz sempre foi um desafio. Quando a sociedade parece estar se aproximando do estabelecimento da paz, ocorre um revés e a violência interrompe o progresso.
No entanto, São João Paulo II acreditava firmemente na paz e rezava diariamente para que Deus interviesse diante dos conflitos.
Em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz de 1978, ele escreveu:
“Encontramos quase em cada página do Evangelho e da história da Igreja, um espírito, o espírito do amor fraternal, que educa vigorosamente para a paz; encontramos, nos dons do Espírito Santo e nos Sacramentos, uma força alimentada na fonte divina; encontramos, em Cristo, uma esperança: Os fracassos não hão-de tornar vã a obra da paz, mesmo se os resultados imediatos se apresentam frágeis, mesmo se nós somos perseguidos por causa do nosso testemunho em favor da paz. Cristo Salvador associa à sua sorte todos aqueles que trabalham com amor pela paz.”
João Paulo II incentivava os cristãos a rezar diariamente pela paz, concluindo sua mensagem com uma oração poderosa, pedindo aos cristãos que escolhessem a paz e a difundissem por todas as partes do mundo. Eis a prece:
A paz é obra nossa, que exige a nossa ação corajosa e solidária. Mas ela é inseparavelmente e primeiramente um dom de Deus: ela requer a nossa oração. Os cristãos devem estar no primeiro plano dos que rezam todos os dias pela paz; e devem educar também a rezar pela paz. E por fim, hão-de querer de bom grado rezar com Maria, Rainha da paz.
A todos, cristãos, crentes em Deus e homens de boa vontade, eu digo: não tenhais medo de apostar na paz, de educar para a paz. A aspiração à paz não será desiludida para sempre. O trabalho em prol da paz, inspirado pela caridade que não passa, produzirá os seus frutos. A paz será a última palavra da História.
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