O Departamento de Saúde do país publicou o seu primeiro relatório anualTranscorrido o primeiro ano desde a legalização do aborto na República da Irlanda, o Departamento de Saúde do país publicou o seu primeiro relatório anual, cujos totais somam 6.666 casos registrados:
- 6.542 abortos realizados durante as primeiras semanas de gestação;
- 100 realizados por condição que podia levar à morte do feto;
- 21 realizados por risco à vida ou à saúde;
- 3 realizados por risco à vida ou à saúde em caso de emergência.
Em 25 de maio de 2018, a população irlandesa referendou uma emenda à Constituição para legalizar o aborto no país. O artigo 40.3.3 passou a dizer: “A lei pode estabelecer disposições para regulamentar a interrupção da gestação“, empregando um dos mais batidos eufemismos utilizados pelos promotores do aborto para descrever o assassinato de um bebê em gestação como se a gravidez pudesse mesmo ser “interrompida” e depois retomada.
Maeve O’Hanlon, porta-voz da Pro Life Campaign, destacou:
“É a primeira vez em 18 anos que houve um aumento de abortos e a primeira vez em nossa história que a vida de milhares de bebês inocentes não nascidos foi tirada com pleno respaldo da lei irlandesa. Podemos virar os olhos para não ver a verdade do que está legalmente sancionado se continuarmos nos disfarçando com palavras como ‘escolha’, mas isso não mudará de forma alguma a profunda injustiça que a nova lei permite”.
Leia também:
Irlanda aprova liberação do aborto
Leia também:
95% dos médicos da Irlanda se negam a praticar abortos