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Padre Pio: a época da confusão é ruína de todos os valores, mas há um remédio

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Reportagem local - publicado em 10/07/20
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“Nestes tempos de fé morta, de impiedade triunfante, o meio mais seguro para manter-se livre do pestífero mal que nos circunda é fortalecer-nos com o Alimento Eucarístico”O pe. Stefano Maria Manelli, fundador dos Franciscanos da Imaculada, publicou um comentário sobre a seguinte afirmação de São Padre Pio de Pietrelcina:

“Nestes tempos de fé morta, de impiedade triunfante, o meio mais seguro para manter-se livre do pestífero mal que nos circunda é fortalecer-nos com o Alimento Eucarístico”.

Neste pensamento do Padre Pio, o pe. Stefano identifica uma “verdade que a história confirma de tempos a tempos”, já que, na história, alternam-se períodos de recomeço e florescimento espiritual e períodos de devastação e ruína moral; aqueles “enriquecem a Igreja e a sociedade com muito bem-estar, em todos os sentidos”; estes, pelo contrário, “fazem precipitar no caos e na corrupção segundo o modelo imposto pelo ‘império das trevas’ (Lc 22, 53)”.

Seria o caso, este último, da situação da Igreja e da sociedade em nossos dias: “tempos de fé morta e impiedade triunfante”, com o agravante do ateísmo militante e da mundanização que parece empalidecer até os precedentes períodos de decadência.

O mesmo Padre Pio resumiu assim a nossa era:

“É a época da confusão”.

E acrescentou o que significa essa confusão:

“Significa a ruína de todos os valores”.

De fato, valores transcendentes estão sendo implacavelmente postos em cheque: a vida, a , a família, o matrimônio, a juventude sadia e até a paz. Em seu lugar, veem-se ideologias militantes e agressivas que tentam normalizar, por exemplo, o aborto e a eutanásia em vez da defesa inegociável da vida em todas as suas fases; o incentivo a relações supérfluas, descartáveis e desestruturadas em vez de famílias bem construídas para serem sólidas; a naturalização da promiscuidade e da traição e a banalização do divórcio em vez do matrimônio como voto de amor e fidelidade para a vida inteira; a suposta “liberdade total”, que na verdade é auto-sujeição a vícios vazios de todo tipo, em vez da juventude sadia e entusiasmada por valores elevados e significativos; e a proliferação de ideologias impositivas e violentas que propagam divisão, rotulação, rancor e ódio disfarçados de luta por direitos de alguns, em vez de uma paz autêntica, fundamentada em verdadeira justiça imparcial e universal.

Como salvar-nos da ruína que o Padre Pio descreve como “pestífero mal que nos circunda”?

Ele mesmo responde: nutrindo-nos e fortificando-nos com a Eucaristia, isto é, com o próprio Cristo Vivo. Ele é o Alimento Divino que dá sustento a quem se abre para ser nutrido pelo próprio Deus.


POPE CORPUS DOMINI
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