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Como cresce a amizade entre pais e filhos?

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Pe. Rodrigo Lynce de Faria - publicado em 12/10/20
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Um segredo simples para que amizade e confiança reinem no larO ambiente ideal para transmitir a fé aos filhos ― a melhor herança ― é um lar onde “reinam” duas virtudes fundamentais: a amizade e a confiança.

Pode e deve haver uma verdadeira amizade entre pais e filhos ― uma amizade que, sendo real, não é, evidentemente, igual à que eles têm com os seus colegas na escola. Nem os filhos esperam que isso seja assim!

Eles querem uma “camaradagem” de outro teor. Desejam um desvelo que lhes transmita segurança e confiança ― que os faça crescer e aprender sem medos nem receios.

E como cresce a amizade entre pais e filhos?

Como toda a amizade, com a dedicação generosa de um dom escasso hoje em dia: o tempo. Dedicar-lhes um tempo de qualidade, cheio de um verdadeiro interesse pelas suas coisas: projetos, sonhos, êxitos e fracassos.

Dedicar tempo mostra proximidade e é um modo concreto de amar. É, como disse o papa Francisco, aquilo de que os filhos mais sentem falta quando são ainda pequenos: brincar com os seus pais.

Nas primeiras fases do crescimento a educação possui uma importante carga afetiva e de proximidade. Brincar com os filhos, jogar com eles, ensiná-los a ganhar e a perder é uma escola de vida maravilhosa. Porque o jogo, por muito simples que seja, é uma experiência do que será a vida no futuro.

Poucas coisas unem tanto pais e filhos como brincar juntos! E, nesse clima de brincadeira, gera-se um ambiente de amizade no qual surge espontaneamente uma profunda confiança. E os filhos captam por osmose uma verdade fundamental da sua vida: “O pai e a mãe são aqueles que mais gostam de mim. Quando me educam, corrigem, animam e exigem, só querem o meu verdadeiro bem”.


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