“O Papa se distancia de qualquer risco de confusão entre o casamento e as uniões civis”, comenta padrePapa Francisco e casais homossexuais: o assunto gerou polêmica nesta semana. O pe. Zezinho foi um dos vários católicos que, via rede social, reproduziram um comentário de Mons. André Sampaio sobre as palavras de Francisco que repercutiram na mídia do mundo todo.
O popular sacerdote compositor e catequista, aliás, começou a postagem recordando: “Jornais nem sempre traduzem o que nossa Igreja diz. Espalhar notícia nem sempre é divulgar a verdade!”
Na sequência, ele compartilhou o seguinte texto:
Eis a frase do Papa Francisco: “Os homossexuais têm direito a estar em família, são filhos de Deus. Não se pode expulsar uma pessoa de sua família ou tornar a vida impossível para ela. O que temos que fazer é uma lei de convivência civil, para serem protegidos legalmente“.
Ou seja, a família deve acolher o homossexual e não excluí-lo. E, além disso, a lei que o Papa sugere é uma lei de proteção a essas pessoas que são abandonadas pelas famílias e até expulsas de casa. Em alguns países é possível excluir os filhos da herança. O Papa fala de caridade cristã para quem está num momento muito difícil de vida. Infelizmente, a imprensa não foi nada caridosa com o Papa mais uma vez, e as pessoas menos ainda.
Nenhuma confusão com casamento entre homem e mulher!
No entanto, não se deve esquecer que, no parágrafo imediatamente seguinte, o Papa se distancia de qualquer risco de confusão entre o casamento e as uniões civis, sublinhando que “não há base para assimilar ou estabelecer analogias, nem mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus, sobre o casamento e a família” (AL 251).
Mons. André Sampaio
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