O papa Francisco afirmou nessa quarta-feira que os piores inimigos da oração "estão dentro de nós".
Em sua catequese semanal, o papa expressou inicialmente sua alegria por retomar o encontro com os peregrinos na Praça de São Pedro.
"Sinto-me feliz por retomar este encontro face a face, pois digo-vos uma coisa: não é agradável falar em frente de nada, em frente de uma câmara. Não é agradável. E agora, depois de tantos meses, estamos aqui reunidos", disse.
Segundo o Papa, a oração cristã, assim como toda a vida cristã, não é um “passeio”.
O Papa reconheceu que, "cada vez que a queremos fazer, de repente lembramos de outras atividades, que naquele momento parecem mais importantes e urgentes".
Todos os homens e mulheres de Deus relatam não só a alegria da oração – prosseguiu o Santo Padre –, mas também "o desconforto e o cansaço que ela pode provocar: por vezes é uma luta difícil respeitar os tempos e as formas de oração".
O Papa explicou que o Catecismo da Igreja Católica enumera uma longa lista de inimigos da oração, aqueles que tornam difícil rezar, que põem dificuldades.
Contudo – prosseguiu o Papa –, os piores inimigos da oração "estão dentro de nós".