O Papa Francisco comentou em sua catequese de hoje algumas dificuldades da vida de oração e ensinou como superá-las. "Rezar não é fácil: há muitas dificuldades que surgem na oração. É preciso conhecê-las, identificá-las e superá-las", disse.
O primeiro problema que se apresenta para aqueles que rezam, segundo o Papa, é a distração.
O Papa reconheceu que a luta para alcançar e manter a concentração não se limita à oração.
Segundo o Papa, as distrações não são culpadas, mas devem ser combatidas. E isso se faz por meio da virtude da vigilância.
A segunda grande dificuldade da vida de oração é, de acordo com o Papa, o "tempo de aridez".
A aridez faz-nos pensar na Sexta-Feira Santa, na noite e no Sábado Santo, o dia inteiro: Jesus não está presente, está no sepulcro; Jesus morreu: estamos sozinhos. E este é o pensamento-mãe da aridez. Muitas vezes não sabemos quais são as razões da aridez: pode depender de nós, mas também de Deus, que permite certas situações na vida exterior ou interior. Ou, às vezes, pode ser uma dor de cabeça ou um no fígado que te impede de entrar na oração.
O Papa reconheceu que, com frequência, não sabemos a razão disso acontecer.
O Papa Francisco comentou então a terceira dificuldade que pode ser enfrentada por aqueles que rezam, a acédia.
O que devemos fazer, então, nesta sucessão de entusiasmos e desânimos? – perguntou o Papa.
Segundo o Papa, no fim dos momentos de desolação, "em que elevámos ao Céu gritos silenciosos e muitos 'porquês?', Deus responder-nos-á".