Quando você não se conhece verdadeiramente, quando não para - ao final de uma relação - para estabelecer valores inegociáveis, tem a tendência de viver desta forma. Porque estar somente consigo mesmo(a), se torna moroso e solitário. Você pula de relacionamento em relacionamento, buscando preencher a falta de algo que está ali, latente.
Nem desconfia, por um segundo sequer, que isso é prejudicial para você. Prejudicial porque você começa a fazer do amor pouca coisa. Você diz que ama alguém num segundo e, no dia seguinte, diz que ama outra pessoa. E arrisco a dizer aqui que você pula de “galho em galho”, de relacionamento em relacionamento apenas para não ter que dar de cara com o vazio e com a falta que está em seu coração.
Você torna o amor para si mesmo(a)algo que ele não é. Rápido. O amor não é rápido. Amor demora para ser amor. Amor é construção. O que você sente é afeto.
Se eu puder te dar um conselho, lá vai: viva o vazio. Viva a solidão quando ela vier. E você descobrirá aos poucos que, talvez, nunca tenha vivido ou (re)conhecido o que é amor de fato - pelo outro e por si mesmo(a).
Você conseguirá estabelecer limites e contornos e não terá mais medo da solidão. Porque você descobrirá que os valores que você elegeu ao se permitir viver a solidão não são negociáveis. E, por isso, não será qualquer pessoa que adentrará no seu coração.
Talvez você até descubra que nunca amou de verdade. Ou nunca se permitiu amar de verdade.
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