Não comungar em pecado: este é o convite que o pe. Allan Victor de Almeida Marandola apresenta aos fiéis que chegam à Santa Missa sem terem sacramentalmente confessado os próprios pecados, para que tenham a oportunidade de se confessarem após a Santa Missa e só depois comungarem.
Incentivando os fiéis a cuidarem do estado de graça e a só receberem o Corpo de Cristo em dignas condições espirituais, ele escreveu em sua rede social:
"Se tem consciência de algum pecado grave, o fiel deve confessar-se com um Sacerdote antes de receber a Sagrada Comunhão.
Entretanto, há duas dificuldades pastorais para ouvirem-se Confissões antes da Santa Missa: a primeira é que os fiéis chegam em cima da hora; a segunda, que o fiel pode pensar que você falou na homilia sobre algo que foi comentado em sigilo de Confissão.
Eu resolvi isso do seguinte modo: atendo Confissões APÓS a Santa Missa. Assim, os fiéis que desejam confessar-se, ficam em oração aguardando a sua vez".
O padre continua, relatando que, aos fiéis que participaram piedosamente da Santa Missa, sem contudo comungar, ele possibilita que comunguem após ouvi-los em Confissão:
"Mas e a Sagrada Comunhão? Tenho orientado o seguinte: NÃO COMUNGUE EM PECADO. Participe da Santa Missa piedosamente. Na hora da Comunhão, manifeste a Deus a sua dor por não poder receber o Cristo Eucarístico — agradamos mais a Deus deixando de comungar do que comungando em pecado. Depois da Santa Missa, ouço a sua Confissão e então lhe administro a Sagrada Comunhão.
Essa prática pastoral não é nova. Aliás: em alguns períodos, já foi comum apenas o Sacerdote comungar na Santa Missa e os fiéis comungarem depois. Embora hoje se enfatize o ideal de receber a Sagrada Comunhão durante a Santa Missa, EM ESTADO DE GRAÇA, isso ainda pode ser feito como saída pastoral para aqueles que não conseguiram confessar-se antes da Missa.
Deus os abençoe".