"CUIDADO COM AS NOTÍCIAS FALSAS!"
Foi assim que começou o comunicado de imprensa do hospital pediátrico Bambino Gesù, o Hospital do Papa, em 17 de agosto de 2021. O estabelecimento romano, que pertencente à Santa Sé, explica que recebeu denúncias de informações "totalmente falsas" que circulavam nas redes sociais.
"A notícia falsa relata a morte de três crianças que supostamente morreram em nosso hospital devido à administração da vacina contra a Covid-19. A notícia, é claro, carece absolutamente de qualquer fundamento, mas permanece a grave responsabilidade de ter sido inventada e colocada em circulação essa falsidade. Por isso já denunciamos o incidente e os perfis envolvidos ao atendimento do Facebook, ao mesmo tempo que alertamos o nosso departamento jurídico", relata a nota.
Funcionários do Hospital do Papa asseguram que "nenhum evento adverso significativo foi observado no hospital após a administração da vacina". E repetem que a vacinação continua sendo “a arma mais eficaz e segura para proteger também as crianças das consequências mais graves do novo coronavírus”.
O Vaticano se envolveu na vacinação muito cedo, defendendo a rápida e massiva disseminação da vacina em todo o mundo. Em janeiro de 2021, o Papa Francisco e o Papa Emérito Bento XVI receberam a primeira dose. A segunda ocorreu no início de fevereiro.
A pedido do pontífice argentino, instalou-se um centro de vacinação no Vaticano. Segundo dados da região italiana do Lácio, até agora 12.734 pessoas foram vacinadas pela Cidade do Vaticano.